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Universidade de Yale pede desculpas por seu papel na escravidão

Placeholder - loading - Estudantes caminham no campus da Universidade de Yale em New Haven, Connecticut 12/11/2015 REUTERS/Shannon Stapleton
Estudantes caminham no campus da Universidade de Yale em New Haven, Connecticut 12/11/2015 REUTERS/Shannon Stapleton
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Por Kanishka Singh

WASHINGTON (Reuters) - A Universidade de Yale emitiu nesta sexta-feira um pedido de desculpas por sua ligação com a escravidão após vários anos de pesquisa e estudo que, segundo a universidade, foram realizados sobre seus laços com o comércio de escravos.

'Hoje, em nome da Universidade de Yale, reconhecemos o papel histórico de nossa universidade e suas associações com a escravidão, bem como o trabalho, as experiências e as contribuições das pessoas escravizadas para a história de nossa universidade, e pedimos desculpas pelas formas como os líderes de Yale, ao longo do curso de nossa história inicial, participaram da escravidão', disse a instituição educacional dos EUA em um comunicado.

Nos últimos anos, um número crescente de instituições tem se desculpado formalmente por seu papel histórico no comércio transatlântico de escravos. O desejo de confrontar os legados racistas nos EUA ganhou força em 2020 após a morte de George Floyd, um homem negro que foi morto por um policial de Mineápolis.

Desde outubro de 2020, os membros Projeto de Pesquisa sobre Yale e Escravidão realizaram pesquisas sobre as ligações com a escravidão pela universidade sediada em New Haven, Connecticut, tornando públicas suas descobertas.

'Embora não haja registros conhecidos de que a Universidade de Yale teve pessoas escravizadas, muitos dos fundadores puritanos de Yale possuíam pessoas escravizadas, assim como um número significativo dos primeiros líderes de Yale e outros membros proeminentes da comunidade universitária, e o Projeto de Pesquisa identificou mais de 200 dessas pessoas escravizadas', afirmou o comunicado.

'Reconhecer e pedir desculpas por essa história é apenas parte do caminho a seguir', acrescentou o comunicado.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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