UPS planeja US$1 bi em cortes de custos e redução de 12 mil empregos
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Por Lisa Baertlein e Ananta Agarwal
(Reuters) - A norte-americana UPS, maior empresa de entrega de encomendas do mundo, anunciou nesta terça-feira que deve cortar 12 mil empregos e explorar opções estratégicas para a Coyote, sua empresa de corretagem de fretes de carga de caminhão, depois que a companhia previu receita para o ano abaixo das estimativas.
As ações da UPS mostravam queda de mais de 8% às 13h18 (horário de Brasília).
A UPS afirmou que planeja cortar 1 bilhão de dólares em custos após um ano 'difícil e decepcionante', quando volume, receita e lucro operacional diminuíram em todos os segmentos de negócios, disse a presidente-executiva, Carol Tome, em teleconferência com analistas.
A UPS, vista como um termômetro da economia global, disse que as condições de negócios não devem melhorar até o segundo semestre de 2024. A companhia previu nesta terça-feira receita para o ano na faixa de 92 bilhões a 94,5 bilhões de dólares, abaixo das estimativas do mercado de 95,57 bilhões, segundo dados da LSEG.
A UPS espera que o volume médio diário de encomendas seja fraco no primeiro semestre do ano, antes de se recuperar no segundo semestre. Mas, mesmo assim, o crescimento será limitado.
'O mercado de pequenos pacotes nos EUA, excluindo a Amazon, deve crescer menos de 1%', disse Tome aos analistas.
Clientes estão trocando os serviços aéreos pela entrega terrestre, que é menos lucrativa - pressionando tanto a UPS quanto a rival FedEx.
No quarto trimestre, a UPS teve queda de 6,9% na receita do segmento internacional aéreo devido à fraqueza significativa de negócios na Europa e um declínio de 7,3% nas operações nos EUA baseadas em caminhões.
A empresa informou receita trimestral de 24,9 bilhões de dólares, abaixo dos 27 bilhões do ano anterior e das estimativas dos analistas de 25,43 bilhões.
O lucro ajustado caiu para 2,47 dólares por ação, em comparação aos 3,62 do ano anterior, mas ficou ligeiramente acima das estimativas dos analistas, de 2,46 por ação.
Escrito por Reuters
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