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Urnas fecham na maior parte do país, resultados começam a sair às 19h

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Por Eduardo Simões

SÃO PAULO (Reuters) - O primeiro turno terminou na maior parte do país às 17h (horário de Brasília), e os primeiros números da apuração começarão a ser divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 19h, quando termina a votação no Acre, Estado que tem fuso-horário diferente do restante do país.

Desde a manhã deste domingo, eleitores foram às urnas de todo o país em um pleito que transcorreu sem grandes tumultos, em contraste com a campanha para presidente da República, que foi marcada por turbulências.

A disputa teve incidentes que variaram das incertezas em torno da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao ataque a faca contra o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, sob a expectativa de saber se o pleito terá ou não um segundo turno marcado por um duelo entre petismo e antipetismo.

Líder das pesquisas, Bolsonaro disse confiar em uma vitória ainda no primeiro turno ao votar logo cedo em uma vila militar do Rio de Janeiro, enquanto os adversários Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT) afirmaram ter confiança de que vão enfrentar o capitão reformado do Exército na votação definitiva.

'Se Deus quiser a gente liquida hoje', disse o candidato do PSL ao chegar à sua seção eleitoral cercado por apoiadores que gritavam seu nome. 'Estamos numa crescente e confiante que pessoas de bem do Brasil querem se afastar do socialismo... querem economia liberal e defender valores familiares. Não queremos amanhã ser o que a Venezuela é hoje.'

Levantamento do Datafolha divulgado no sábado mostrou Bolsonaro com 40 por cento dos votos válidos, seguido por Haddad com 25 por cento. Sondagem do Ibope, também divulgada na véspera do pleito, colocou o candidato do PSL com 41 por cento dos votos válidos, enquanto o petista somou os mesmos 25 por cento apontados pelo Datafolha.

Mais atrás, Ciro Gomes, do PDT, teve 15 por cento no Datafolha e 13 por cento no Ibope, enquanto o tucano Geraldo Alckmin somou 8 por cento dos votos válidos em ambos institutos.

O Ibope deve divulgar uma pesquisa boca de urna às 19h, quando as seções de votação tiverem fechado em todo o país.

Após votar em São Paulo, Haddad afirmou ter 'muita fé' de que o pleito terá uma segunda rodada, e defendeu que a continuidade da campanha eleitoral dará mais tempo aos brasileiros para comparar projetos e analisar propostas.

'São projetos tão diferentes que vai ficar mais fácil para o cidadão optar no segundo turno', disse o candidato do PT. 'Tem gente que não quer que tenha segundo turno para que não haja comparação, é mais fácil ganhar eleição sem se expor.'

Em terceiro lugar e tentando se consolidar como opção ao centro, Ciro Gomes (PDT) pediu uma chance para unir o Brasil, dizendo ainda acreditar num embate no segundo turno contra Bolsonaro, a quem criticou pela crença em faturar o pleito já neste domingo.

'Os arrogantes e despreparados sempre se revelam nas horas de maior emoção. E quando uma pessoa no dia da eleição já se afirma vitorioso é porque dispensa o voto das pessoas', disse o presidenciável em Fortaleza, no Ceará.

Mais de 147 milhões de eleitores estavam aptos a votar nos 5.570 municípios do país e devem dar a Bolsonaro a maior votação entre os postulantes ao Palácio do Planalto, seguido por Haddad, que substituiu Lula após o ex-presidente ter a candidatura barrada pela Lei da Ficha Limpa, de acordo com as pesquisas de intenção de voto.

PLEBISCITO

'A gente está em um mato sem cachorro. Eu tenho 42 anos, nunca passei por uma eleição que tivesse tanta dificuldade de escolher um candidato. E isso demonstra nossa realidade, em que a gente espera que exista um super-herói e eles só estão nos quadrinhos', afirmou a contadora Veronica Mazzaro, de 42 anos, no Rio de Janeiro, sem revelar seu voto.

Confirmado o cenário apontado pelos institutos de pesquisa, Bolsonaro e Haddad deverão fazer um segundo turno plebiscitário, na avaliação de analistas. De um lado o petismo manifesto na figura de Lula e representado pelo ex-prefeito de São Paulo Haddad. De outro, o antipetismo, até 2014 encarnado pelo PSDB, mas que agora tem no ex-capitão do Exército Bolsonaro seu maior expoente.

'A principal mudança de 2018 é a alteração no antipetismo. O antipetismo que se chamou PSDB de 1994 a 2014 passou a se chamar Jair Bolsonaro', disse o analista político Rafael Cortez, da Tendências Consultoria.

O antagonismo ao PT, partido que venceu as quatro últimas eleições presidenciais, tem sido um dos eixos centrais do discurso de Bolsonaro.

Mas não só de antipetismo vive o caldo de cultura que ajuda a explicar a ascensão de Bolsonaro. Na visão de analistas, o 'divórcio' entre a classe política e a esmagadora maioria da sociedade e um governo mal avaliado também colaboraram para o crescimento do candidato do PSL, que tem incentivado o voto útil dos contrários ao PT para tentar conseguir eleger-se já neste domingo.

Haddad, por sua vez, entrou tardiamente na campanha, somente em 11 de setembro, após Lula ter sua candidatura barrada. Desde então, viu sua intenção de voto dar um salto nas pesquisas, movimento que foi acompanhado pela alta da sua rejeição. As duas altas são explicadas pela transferência do capital político de Lula, figura amada e odiada em intensidades similares na política brasileira.

BATALHA DE REJEIÇÕES

De acordo com as pesquisas, e confirmado um segundo turno entre Haddad e Bolsonaro, o ex-capitão e o petista deverão protagonizar uma eleição entre dois nomes com elevada rejeição entre o eleitorado --Bolsonaro é rejeitado por 44 por cento no Datafolha e 43 por cento no Ibope, e Haddad por 41 por cento no Datafolha e 36 por cento no Ibope.

'Muito provavelmente nós vamos ter uma eleição de segundo turno que vai estar muito mais marcada por elementos negativos --quer dizer, Haddad tentando desconstruir Bolsonaro e Bolsonaro tentando desconstruir Haddad-- do que de fato por uma lógica de valores positivos', disse o cientista político Creomar de Souza, da Universidade Católica de Brasília.

Esfaqueado em 6 de setembro e hospitalizado por 23 dias, período em que passou por duas cirurgias de emergência, Bolsonaro participou de apenas dois debates televisivos, ambos realizados antes de Haddad subir à cabeça de chapa petista.

Os dois prováveis adversários no segundo turno ainda não duelaram frente a frente, já que o candidato do PSL não compareceu aos dois encontros realizados após receber alta, alegando recomendação médica.

(Reportagem adicional de Marcela Ayres e Maria Carolina Marcello, em Brasília; Marta Nogueira e Rodrigo Viga Gaier, no Rio de Janeiro; e Isabel Marchenta, em São Paulo)

Escrito por Thomson Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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MEMÓRIA MUSICAL: WESTLIFE DÁ INÍCIO A UMA NOVA FASE DO POP EUROPEU

Em 9 de maio de 1999, a boy band irlandesa Westlife estreou diretamente no número 1 da parada de singles do Reino Unido com a balada romântica "Swear It Again". O feito não apenas lançou o grupo ao estrelato, mas também marcou o início de uma sequência impressionante de sucessos que definiriam a música pop britânica e europeia no final dos anos 90 e início dos 2000. Recorde abaixo o sucesso “Swear It Again” com Westlife:

“Swear It Again”: o começo de uma era

O single "Swear It Again" destacou-se pela harmonia vocal, letra emocional e produção refinada, características que logo se tornariam marca registrada do grupo. Escrita por Wayne Hector e Steve Mac, a faixa dominou as rádios e se tornou um símbolo do pop melódico da época. Foi também o primeiro de 14 singles consecutivos de Westlife a alcançar o topo do UK Singles Chart, um recorde histórico para uma boy band.

Quem é Westlife? Breve histórico da boy band irlandesa

Formado em 1998, o Westlife nasceu na Irlanda sob os olhares atentos de Louis Walsh (empresário responsável pelo sucesso do Boyzone) e Simon Cowell, que levou o grupo à gravadora RCA/BMG. Com vocais potentes e estilo romântico, o quinteto logo se destacou no competitivo cenário das boy bands.

Membros do Westlife: conheça os integrantes originais

Vocalista principal, Shane é conhecido por sua voz potente e presença carismática. Após o hiato da banda, lançou uma carreira solo de destaque antes de retornar ao grupo.

Responsável por muitos dos vocais de destaque do Westlife, Mark se assumiu gay publicamente em 2005, tornando-se um dos primeiros artistas pop de uma boy band a fazê-lo. Também seguiu carreira solo e participou de reality shows musicais.

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