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U.S. Steel e Nippon alegam em ação judicial que Biden violou Constituição dos EUA

Placeholder - loading - Placa do sindicato de trabalhadores em siderurgia dos EUA United Steel Workers em River Rouge, no Estado norte-americano de Michigan 16/09/2024 REUTERS/Rebecca Cook
Placa do sindicato de trabalhadores em siderurgia dos EUA United Steel Workers em River Rouge, no Estado norte-americano de Michigan 16/09/2024 REUTERS/Rebecca Cook
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Por Aatreyee Dasgupta e Alexandra Alper

(Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, violou a Constituição do país ao bloquear a compra da U.S. Steel pela Nippon Steel, um negócio de 14,9 bilhões de dólares, ao realizar uma falsa análise de segurança nacional, alegaram as empresas em uma ação judicial apresentada nesta segunda-feira.

As empresas querem que a Justiça anule a decisão de Biden de impedir o negócio para que possam ter outra chance de aprovação por meio de uma nova análise de segurança nacional sem influência política.

O processo alega que Biden prejudicou a decisão do Comitê de Investimentos Estrangeiros nos EUA (CFIUS), que examina negócios envolvendo empresas estrangeiras sob o ponto de vista de eventuais riscos à segurança nacional do país, violou o direito das duas empresas a uma análise justa.

A fusão se tornou altamente politizada antes da eleição presidencial de novembro nos EUA, com o democrata Biden e o presidente eleito republicano Donald Trump prometendo impedi-la enquanto cortejavam os eleitores na Pensilvânia, onde a U.S. Steel está sediada. O presidente do sindicato de metalúrgicos United Steelworkers (USW), David McCall, se opôs à união.

Trump e Biden afirmaram que a empresa deveria continuar sendo de propriedade norte-americana, mesmo depois que a empresa japonesa se ofereceu para mudar sua sede dos EUA para Pittsburgh, onde a siderúrgica norte-americana está sediada, e prometeu honrar todos os acordos em vigor entre a U.S. Steel e o USW.

Biden tentou impedir o acordo para 'obter favores da liderança do USW na Pensilvânia em sua candidatura à reeleição', alegam as empresas.

'Como resultado da influência indevida do presidente Biden para avançar sua agenda política, o Comitê de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos não conseguiu conduzir um processo de revisão regulatória de boa fé e focado na segurança nacional', disseram as empresas em comunicado. A Casa Branca não comentou o assunto.

A ação judicial, que ecoa as alegações feitas pelas empresas em uma carta de dezembro à CFIUS obtida pela Reuters, mostra que as empresas estão cumprindo suas ameaças de litígio e continuarão a lutar para que o acordo seja aprovado.

As perspectivas não são claras para a ação, que também tem como alvo o Procurador Geral, Merrick Garland, e a secretária do Tesouro, Janet Yellen,, que supervisiona o CFIUS. Os tribunais geralmente dão grande deferência à CFIUS para definir a segurança nacional, dizem especialistas.

As empresas também entraram com uma segunda ação judicial contra a Cleveland-Cliffs, seu presidente-executivo, Lourenço Gonçalves, e o presidente do USW 'por suas ações ilegais e coordenadas' com o objetivo de impedir o negócio.

O Departamento de Justiça e o Departamento do Tesouro, a Cleveland Cliffs e o USW também não responderam imediatamente a pedidos de comentários.

Na semana passada, Biden bloqueou o negócio citando questões de segurança nacional, desferindo um golpe potencialmente fatal aos planos do grupo siderúrgico japonês após um ano de análise.

A U.S. Steel, fundada em 1901 por alguns dos maiores magnatas norte-americanos, incluindo Andrew Carnegie, J.P. Morgan e Charles Schwab, tornou-se parte integrante da recuperação industrial dos EUA após a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial.

A empresa tem estado sob pressão após vários trimestres de queda na receita e no lucro, o que a torna um alvo atraente de aquisição para rivais que buscam expandir sua participação no mercado norte-americano, que vem sendo protegido por barreiras comerciais contra importações.

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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