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Foco da Vale em metais básicos será em execução; não descarta IPO no futuro

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Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Vale não descarta para o futuro uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) ou fusão de sua unidade de metais básicos, mas o foco agora está na execução e na aceleração do crescimento do negócio, disse o presidente, Eduardo Bartolomeo, nesta sexta-feira.

A Vale anunciou na quinta-feira à noite acordos para vender uma participação de 13% do negócio por 3,4 bilhões de dólares para a Ma'aden da Arábia Saudita e para a empresa norte-americana Engine No., como parte de sua estratégia para extrair mais valor de seus ativos de níquel e cobre.

O montante total será pago à vista para a Vale Base Metals Limited (VBM), empresa controladora do negócio de Metais para Transição Energética da Vale, na conclusão da transação, prevista para o primeiro trimestre de 2024.

'Por enquanto, vamos nos concentrar em fechar as lacunas na execução e acelerar o crescimento. E então, dois ou três anos depois, as opções estarão todas em nossas mãos', disse Bartolomeo, em teleconferência com analistas quando questionado sobre o assunto.

O movimento ocorre enquanto a Vale tem se dedicado em aprimorar a gestão dos ativos de metais básicos para gerar mais valor, tendo em vista a demanda esperada por níquel e cobre para a produção de baterias, em meio aos avanços globais para a transição energética, com eletrificação.

A ideia do IPO não está em estudo neste momento, frisou Bartolomeo, pontuando que a possibilidade poderá ser avaliada em alguns anos caso a empresa precise de bastante recurso e esteja 'operando bem'.

'A gente ainda tem 'gap' de performance e obviamente a gente tem que ter um plano de investimento robusto... (E) quando o investidor quiser risco com a gente, vamos no mercado de capitais, mas também haverá outras opções', ponderou Bartolomeo, a repórteres, após a reunião com analistas.

'Enquanto não estiver performando, isso não está na mesa.'

Executivos da companhia reiteraram nesta sexta-feira que a VBM será um negócio autônomo, que terá apoio de uma nova estrutura de governança independente e um conselho de administração dedicado e com experiência no setor, presidido por Mark Cutifani.

A nova empresa surge com um valor de mercado de 26 bilhões de dólares, considerando a transação anunciada na véspera, com a maior produção global de níquel da América do Norte e como uma das maiores empresas de cobre do mundo.

A Vale também já havia assinado contratos para fornecer níquel para grandes montadoras, incluindo Tesla e General Motors.

FINANCIABILIDADE

A partir da atração dos parceiros, a VBM ficará com um caixa de 1 bilhão de dólares que ajudará a financiar suas operações pelos próximos três ou quatro anos, juntamente com o fluxo de caixa da unidade, explicaram executivos da mineradora.

O foco principal da unidade de metais básicos, inicialmente, será enfrentar desafios de execução dos projetos que já possui. Os novos parceiros, segundo os executivos, vão contribuir com o fortalecimento da governança da empresa e na convergência de interesses em comum, com olhar de longo prazo.

A VBM prevê aportes robustos entre 25 bilhões e 30 bilhões de dólares em novos projetos no Brasil, Canadá e Indonésia na próxima década.

'Temos grandes projetos em todas essas três juridições e agora com esse time focado a gente tem a expectativa de acelerar o desenvolvimento', disse o vice-presidente executivo de Finanças e Relações com Investidores, Gustavo Pimenta.

'Vamos financiar da melhor forma possível... tem dinheiro suficiente para fazer bastante projeto, mas não é o suficiente para fazer 25 a 30 bilhões, a gente vai ter que reavaliar isso ao longo dos anos.'

A entrada de um novo parceiro com a venda adicional de participação na empresa já foi descartada, segundo Bartolomeo, uma vez que a fatia que a Vale abriu mão foi considerada 'razoável'.

A nova companhia nasce também sem dívidas, o que permite que tenha espaço também para se estruturar com alavancagem adequada para suas operações, adicionaram executivos.

Em níquel, a VBM contará com o projeto do segundo forno de Onça Puma, no Brasil, os projetos de Pomalaa e Morowali, na Indonésia, e a expansão da mina de Voisey's Bay, no Canadá.

Já no cobre, a empresa tem uma base operacional concentrada no Brasil, incluindo o importante ativo de Salobo, que tem mais de 40 anos de vida útil remanescente, além de um portfólio de projetos de crescimento, desde os projetos Alemão, Cristalino e Bacaba, no Brasil, até o de grande escala Hu'u, na Indonésia.

A Vale reportou na véspera lucro líquido no segundo trimestre de 892 milhões de dólares, queda de 78,2% na comparação com o mesmo período do ano passado, principalmente diante de uma queda dos preços realizados de minério de ferro e níquel.

Durante a teleconferência com analistas, os executivos reafirmaram as metas de produção para o ano e apontaram perspectivas de queda nos custos no segundo semestre.

(Por Marta Nogueira e Gabriel Araujo)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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