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Vejo movimentos do câmbio com bastante tranquilidade, diz Waldery

Placeholder - loading - Secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues 08/08/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues 08/08/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Marcela Ayres e Jamie McGeever

BRASÍLIA (Reuters) - O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, afirmou nesta quarta-feira que vê o recente movimento do dólar frente ao real com 'bastante tranquilidade', e reforçou que esse conforto é um reflexo tanto da política cambial do Banco Central como do ajuste fiscal promovido pelo governo.

Em entrevista à Reuters, o secretário pontuou ter recebido retorno positivo de investidores estrangeiros em viagem recente a Nova York, nos Estados Unidos, sobre o rumo das políticas adotadas até aqui pela equipe econômica.

'Nosso câmbio é flexível, as atuações do Banco Central em grande medida se referem à redução de volatilidade. Eles não buscam determinar nível, mas sim redução de volatilidade', afirmou.

'Então é um conforto pela sistemática, a política de câmbio que temos, pela equipe (do BC) e pelas respostas que têm sido dadas, já nos colocam com tranquilidade', completou.

O dólar renovou seu recorde nominal histórico nesta quarta-feira, perto de 4,26 reais, mesmo depois de o BC ter feito nova oferta líquida de moeda à vista, a terceira em dois dias.

O mercado tem atribuído parte do movimento de desvalorização cambial desta semana a declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o câmbio de equilíbrio do país 'tende a ir para um lugar mais alto' diante da redução da taxa básica de juros.

Waldery defendeu que o governo está atacando de frente o maior problema brasileiro, que é relacionado ao desequilíbrio fiscal, mirando medidas para o controle das despesas públicas. E destacou que os investidores estão atentos a isso.

'Essas decisões coerentes com um diagnóstico traçado de quais são os pontos fracos, os gargalos das nossas políticas econômicas, em particular a necessidade de robustecer a política fiscal, levam a uma posição macroeconômica, macrofiscal na realidade, que nos dá tranquilidade com relação a reações como um todo, tanto em percepção de risco como em termos de afetar o câmbio', disse.

Após uma maratona de reuniões com investidores em Nova York na semana passada, ele avaliou que há 'posição de forte interesse'.

'A percepção deles é 'vocês estão tratando o lado correto, que é o lado fiscal, é o que tem um desequilíbrio maior'', disse.

Nesta quarta-feira, analistas do Morgan Stanley aconselharam clientes a evitar o mercado de moedas e juros da América Latina pelo resto do ano, citando riscos políticos crescentes e agitação social.

'O movimento recente de preços indica que há mais fraqueza por vir, principalmente se um sentimento mais amplo de mercado emergente azedar', disseram os analistas especificamente sobre o real brasileiro.

PECS NA METADE DE 2020

Apesar de o governo ter reconhecido que enviará apenas no ano que vem a reforma administrativa, inicialmente prometida para novembro, Waldery expressou otimismo quanto ao andamento das reformas no Congresso, citando a perspectiva de aprovação ainda no primeiro semestre de 2020 das três propostas de emenda à Constituição (PECs) que reformam o arcabouço fiscal brasileiro.

De acordo com Waldery, a PEC dos fundos públicos deverá ter sua apreciação finalizada pelo Senado ainda em 2019, e talvez pela Câmara dos Deputados antes do ano acabar. A proposta prevê a amortização da dívida pública da União com recursos de 220 bilhões de reais hoje parados nesses fundos.

Ele estimou que a PEC Emergencial --que prevê duras medidas de ajuste nas despesas quando as operações de crédito superarem as despesas de capital em um ano-- 'certamente estará muito avançada para o começo do próximo ano'.

Na visão do secretário, a PEC do Pacto Federativo, que é a mais densa das três medidas e que propõe uma ampla desvinculação de receitas e desindexação em caso de emergência fiscal, demorará um pouco mais, justamente pelo fato de ser mais complexa.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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