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Venda de cimento pode fechar ano em queda após desempenho fraco no 1º tri, vê Snic

Placeholder - loading - Canteiro de obras no Equador 10/02/2023 REUTERS/Karen Toro
Canteiro de obras no Equador 10/02/2023 REUTERS/Karen Toro
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SÃO PAULO (Reuters) - Os fabricantes de cimento passaram a trabalhar com uma probabilidade de queda nas vendas em 2023, contra previsão de ligeira alta divulgada no início do ano, após um primeiro trimestre com declínio de cerca de 1% no volume comercializado sobre o já fraco desempenho dos três primeiros meses de 2022.

O setor começou este ano com projeção de crescimento de 0,8% nas vendas, depois que a comercialização do material em 2022 recuou mais que o esperado, caindo 2,8%, segundo dados do sindicato de fabricantes do material, Snic.

De janeiro a março, porém, as vendas de cimento no Brasil somaram 14,7 milhões de toneladas, queda de 0,8% sobre o desempenho de um ano antes, quando a comercialização do produto já havia amargado queda de 2,4% sobre o ano anterior. Por dia útil, as vendas do trimestre passado recuaram 2,3% na comparação anual.

Considerando março apenas, as vendas de cimento caíram 2,1% sobre um ano antes, a 5,4 milhões de toneladas.

'A visão para 2023 era andar de lado...mas pelo que estamos vendo até agora, estamos apostando em uma neutralidade ou um caminho negativo', disse o presidente do Snic, Paulo Camillo Penna. 'Para esse ano, as coisas começaram a ganhar uma velocidade menor do que a esperada', acrescentou.

O desempenho fraco do trimestre passado já era esperado pela entidade diante do forte período de chuvas em várias regiões do país, o que afetou obras em andamento. Questionado sobre o segundo trimestre, Penna afirmou que as vendas de abril não estão inspirando 'nenhuma razão objetiva' para se esperar um desempenho 'muito melhor'.

A razão está na série de instabilidades vistas pelo setor, além do próprio 'brutal' regime de chuvas que atingiu o país no início do ano, fatores que incluem não apenas a manutenção da Selic em patamar de 13,75% ao ano como queda de financiamentos imobiliários e desaceleração de novos empreendimentos.

A expectativa do Snic para o ano só não é mais negativa em razão de uma esperada melhora no consumo de cimento a partir do segundo semestre, diante da sazonalidade do período de estiagem no país e expectativa de andamento de novos projetos do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, afirmou Penna.

Segundo a entidade, a indústria de cimento projeta um crescimento de consumo de pelo menos 8 milhões de toneladas de cimento até 2026 com a retomada do Minha Casa Minha Vida. O volume pode crescer para até 12 milhões de toneladas se as obras utilizarem paredes de concreto em vez de blocos de alvenaria.

Para o presidente do Snic, contudo, a avaliação do governo de conseguir viabilizar 2 milhões de unidades habitacionais em quatro anos soa otimista demais, com alguns pontos da retomada da faixa 1, para famílias de mais baixa renda, ainda precisando de definição.

Já o setor de saneamento, que com a aprovação do marco legal em 2020 era um dos maiores motivos de esperança de aumento no consumo de cimento do país nos próximos anos, passou a ser dúvida após decretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada que modificaram pontos importantes da legislação.

'Insegurança jurídica em setor que é intensivo em capital é sempre muito negativo', disse Penna.

O presidente do Snic afirmou ainda que, enquanto as vendas de cimento mostraram queda no primeiro trimestre, os custos do setor seguiram tendência de alta, com itens como sacaria avançando 25% no primeiro trimestre, refratários 17% e gesso 5,8% na comparação com o mesmo período de 2022.

Questionado sobre se o setor tem conseguido repassar os aumentos de custos aos preços, Penna afirmou que o cimento brasileiro 'é o mais barato das Américas, a 59 dólares a tonelada' em dezembro passado. Segundo ele, no mesmo período o material era vendido no México a 85 dólares a tonelada, na Colômbia a 88 dólares, na Argentina a 113 dólares e nos Estados Unidos a 140 dólares.

No primeiro trimestre, todas as regiões do país mostraram quedas de vendas de cimento, com exceção do Nordeste, onde houve crescimento de 1,4%, a 3,1 milhões de toneladas. O Sudeste teve queda de 0,9%, Sul recuou 1,7%, Centro-Oeste apurou baixa de 3,6% e o Norte viu redução de 0,3% segundo os dados do Snic.

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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