Braskem tem queda de 1% na venda de resinas no Brasil no 3° tri; taxa de utilização cede 10 p.p
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Por Andre Romani
SÃO PAULO (Reuters) - A Braskem registrou queda de 1% no volume de vendas de resinas no Brasil no terceiro trimestre contra um ano antes, para 884 mil toneladas, informou a petroquímica nesta sexta-feira, em prévia operacional.
Na base trimestral, no entanto, houve avanço de 12%, em função do efeito de sazonalidade, impulsionado principalmente pelos setores de eletrodomésticos, embalagens, bens de consumo, bebidas, higiene, construção civil, além de impacto do marco do saneamento.
Ainda no Brasil, o volume de vendas na unidade de principais químicos, que incluem, entre outros, eteno, propeno e gasolina, recuou 21% no terceiro trimestre na comparação anual, para 547 mil toneladas, à medida que houve menor disponibilidade de produto dada a taxa de utilização mais baixa, segundo a Braskem. Na base trimestral, a queda foi de 10%.
No exterior, as vendas de polipropileno na Europa e nos Estados Unidos subiram 7% ano a ano, para 543 mil toneladas, ajudadas por um processo de desestocagem da cadeia no trimestre, em função dos impactos da desaceleração econômica global, de acordo com a Braskem.
Outra operação internacional importante da Braskem, as vendas de polietileno no México saltaram 19% no trimestre em relação a um ano antes, para 214 mil toneladas, movimento atribuído pela companhia a uma maior demanda por recomposição dos estoques da cadeia.
TAXA DE UTILIZAÇÃO
A Braskem também divulgou que a taxa média de utilização de suas centrais petroquímicas no Brasil ficou em 68% no terceiro trimestre, queda de 10 pontos percentuais contra um ano antes e recuo de 4 p.p. frente ao segundo trimestre.
A empresa destacou, entrou outros pontos, uma contínua adequação da produção frente à demanda global, paradas não programadas relacionadas à falta de energia elétrica em algumas regiões do país e instabilidades operacionais em unidades no Rio Grande do Sul.
No Estados Unidos e na Europa, a taxa de utilização das plantas de polipropileno ficou em 81%, versus 75% na mesma etapa de 2022. A alta foi consequência de paradas de produção do material no ano passado, de acordo com a Braskem.
No México, a taxa de utilização das plantas de polietileno ficou em 66% no terceiro trimestre, recuo de 10 p.p. ante igual período do ano anterior, devido à parada não programada após falhas no sistema elétrico nacional causadas por tempestades elétricas, além da menor disponibilidade de etano pela Pemex.
Escrito por Reuters
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