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Vendas no varejo do Brasil têm 3º mês de alta e melhor julho desde 2000

Placeholder - loading - Mulher faz compras em supermercado de São Paulo 11/01/2017 REUTERS/Paulo Whitaker
Mulher faz compras em supermercado de São Paulo 11/01/2017 REUTERS/Paulo Whitaker
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Por Camila Moreira e Rodrigo Viga Gaier

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - O setor varejista brasileiro permaneceu em expansão em julho, com o terceiro aumento seguido das vendas e no ritmo mais forte para o mês na série histórica, diante da flexibilização das medidas de contenção ao coronavírus.

As vendas no varejo tiveram em julho alta de 5,2% na comparação com o mês anterior, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O setor apresentou o terceiro mês de resultado positivo, embora tenha perdido força sobre os ganhos de 13,3% em maio e de 8,5% em junho, quando retornou ao nível pré-pandemia de coronavírus.

O resultado do mês ainda é o mais elevado para julho desde o início da série histórica em 2000.

Com isso, o comércio varejista está 5,3% acima do nível de fevereiro, quase a mesma variação mensal de junho, o que significa, segundo o IBGE, que o crescimento de julho já representou um ganho.

'Até junho, houve uma espécie de compensação do que ocorreu na pandemia, então em julho a recuperação já tem um excedente de crescimento', explicou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

'Os dados de junho e julho estão ligados ao saldo de bilhões de reais que o auxílio emergencial acabou tendo na renda da famílias. Ele se reverteu em parte em consumo e nas camadas mais baixas fez uma diferença no consumo das famílias', completou.

Na comparação com julho de 2019, houve aumento de 5,5% nas vendas.

Os resultados foram melhores do que as expectativas em pesquisa da Reuters de altas de 1,2% na comparação mensal e de 2,20% sobre um ano antes.

Os últimos meses vêm mostrando recuperação da atividade econômica no Brasil diante do afrouxamento das medidas de contenção ao coronavírus e de medidas de estímulo, depois de o Produto Interno Bruto ter registrado contração recorde de 9,7% no segundo trimestre.

Entre abril e junho, as despesas das famílias, que representam 65% do PIB, recuaram um recorde de 12,5% diante do isolamento social.

Em julho, do total de empresas varejistas consultadas na pesquisa, 8,1% relataram impacto em suas receitas das medidas de isolamento social, 4,1 pontos percentuais abaixo do número de junho e 20,0 pontos abaixo do momento de maior impacto registrado na pandemia (28,1% das empresas em abril).

O ganho mensal nas vendas em julho também deixa o patamar do comércio varejista perto dos níveis recordes vistos em outubro de 2014. O ponto mais baixo em relação ao recorde foi de -22,8% em abril, e em julho chegou a -0,1%.

Em julho, sete das oito atividades apresentaram alta nas vendas, com destaque para Livros, jornais, revistas e papelaria (26,1%), Tecidos, vestuário e calçados (25,2%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (11,4%).

A única atividade que não teve crescimento no volume de vendas foi Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que registrou estabilidade.

'O menor desempenho dos supermercados tem a ver com aumento de preços de alimentos, em julho não havia discussão sobre arroz e feijão ainda. A inflação de alimentos já era no entanto mais elevada. A receita até vem subindo mas o volume é menor por conta do peso de alimentos', explicou Santos.

No varejo ampliado, as vendas em julho aumentaram 7,2%, com o setor de Veículos, motos, partes e peças crescendo 13,2% e o de Material de construção avançando 6,7%.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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