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Vendas no varejo do Brasil têm 1ª queda para abril em 4 anos

Placeholder - loading - Consumidores brasileiros em São Paulo 08/06/2018 REUTERS/Paulo Whitaker
Consumidores brasileiros em São Paulo 08/06/2018 REUTERS/Paulo Whitaker
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Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - As vendas varejistas no Brasil tiveram em abril o primeiro resultado negativo para o mês em quatro anos e iniciaram o primeiro trimestre sob pressão de supermercados, em meio às dificuldades da economia e do mercado de trabalho do país em deslanchar.

As vendas no varejo tiveram em abril queda de 0,6% na comparação com o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.

Essa é a primeira contração para o mês desde 2015, quando houve queda de 1%, e também o dado mais fraco desde dezembro (-2,5%).

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o setor apresentou avanço de 1,7% nas vendas, dado mais baixo para abril desde 2017, quanto houve ganho pela mesma taxa.

Os resultados foram mais fracos do que as expectativas em pesquisa da Reuters, de estabilidade na comparação mensal e de alta de 2,85% na base anual.

'A queda do comércio reflete o ambiente econômico em geral, a perda da confiança que afeta o poder de compra e o apetite por consumo, e faz com que as pessoas foquem na compra do que é essencial', explicou a gerente da pesquisa, Isabella Nunes.

O IBGE explicou que, entre as oito atividades pesquisadas, cinco tiveram resultados negativos, sendo os destaques a queda de 1,8% nas vendas de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e a de 5,5% de Tecidos, vestuário e calçados (-5,5%).

'Em abril, nem a Páscoa salvou o comércio. Nossas informações mostram que os pequenos negócios, como padarias, mercearias e hortifrutis, que têm menos poder de barganahs com fornecedores e menor margem de lucro, foram os mais afetados', completou Isabella.

Também apresentaram perdas Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,7%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,4%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,0%).

No varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, houve estabilidade das vendas em abril, sendo que as compras de Material de construção aumentaram 1,4% sobre o mês anterior e as de Veículos, motos, partes e peças subiram 0,2%.

Apesar de a inflação e os juros permanecerem em patamares baixos, a aguardada do consumo e da indústria não se concretizou da maneira esperada, em meio a um desemprego ainda elevado.

Ainda assim, no primeiro trimestre as despesas das famílias aumentaram 0,3%, de acordo com os dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados pelo IBGE, o que impediu uma contração maior da economia no período --o PIB terminou os três primeiros meses do ano com recuo de 0,2% na comparação com o período imediatamente anterior.

A última pesquisa Focus do Banco Central aponta que o mercado projeta crescimento econômico este ano de 1,0%, em estimativa que vem sofrendo sucessivas reduções.

Escrito por Reuters

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SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

Na noite de 3 de maio de 2025, Lady Gaga realizou um show gratuito histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, reunindo entre 2,1 e 2,5 milhões de pessoas, segundo estimativas da organização. A apresentação tornou-se o maior espetáculo da carreira da artista e um dos maiores da história da música mundial.

Com esse feito, Gaga superou o público de Madonna no mesmo local em 2024 — estimado em cerca de 1,6 milhão —, mas ainda ficou atrás de Rod Stewart, que reuniu cerca de 3,5 milhões de pessoas na virada do ano de 1994 para 1995, também em Copacabana. Vale lembrar que o show de Stewart ocorreu no Réveillon carioca, evento que tradicionalmente atrai milhões de espectadores para a orla, o que contribuiu para os números históricos.

Operação “Fake Monster” Frustra Tentativa de Atentado

Horas antes do evento, a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagraram a operação “Fake Monster”, que desmontou um plano de atentado com explosivos improvisados durante o show. Dois suspeitos foram detidos: um adulto no Rio Grande do Sul, por posse ilegal de armas, e um adolescente no Rio de Janeiro, investigado por armazenar pornografia infantil.

Segundo autoridades, o grupo envolvido promovia discurso de ódio, automutilação e violência contra a comunidade LGBTQIA+, além de recrutar jovens pela internet usando perfis falsos inspirados na fanbase da cantora. A ação policial foi mantida em sigilo até após o show para evitar pânico, e Lady Gaga só foi informada da ameaça depois da apresentação.

Repercussão Internacional: Público Histórico e Ameaça Frustrada Ganham Manchetes

A magnitude do show e a tentativa de atentado frustrada repercutiram fortemente na imprensa internacional, tanto pelo aspecto cultural quanto pelo risco evitado.

Sobre o show

O site da Billboard destacou:

“Lady Gaga realizou o maior show solo de sua carreira e o maior já feito por uma mulher na história da música mundial” (LINK).

A CNN International escreveu:

“O espetáculo gratuito de Gaga à beira-mar, com mais de 2 milhões de presentes, transformou Copacabana em uma rave global. Foi um tributo à diversidade, à inclusão e à força da música ao vivo.” (LINK)

O jornal britânico The Guardian afirmou:

“Lady Gaga fez história no Brasil com um dos maiores concertos já registrados. O público superou o de Madonna em 2024, consolidando o país como palco favorito das divas do pop.” (LINK)

Sobre a ameaça frustrada

A revista Vanity Fair destacou a operação com o título:

“Plano de bomba é frustrado antes de show histórico de Lady Gaga no Rio”, escrevendo: “Autoridades brasileiras identificaram uma célula online de extremistas que usavam identidades falsas para se infiltrar em comunidades de fãs. A ação foi rápida e silenciosa, impedindo o que poderia ter sido uma tragédia em massa.” (LINK)

O Pitchfork complementou:

“Os suspeitos mantinham perfis falsos inspirados em fãs de Gaga para atrair menores para ataques coordenados. A operação evitou o que poderia ser o pior ataque em um evento musical desde o atentado em Manchester, em 2017.” (LINK)

Já o tabloide britânico The Sun trouxe um tom mais emocional, destacando a fala da artista:

“Após saber da ameaça, Gaga teria chorado nos bastidores e dito: ‘O amor venceu outra vez. Obrigada, Brasil.’” (LINK)

Manifestação nas redes e comunicado oficial

Após o show, Lady Gaga usou suas redes sociais para agradecer o carinho do público brasileiro e, ao tomar conhecimento da ameaça frustrada, fez uma publicação emocionada:

“Brasil, eu não tenho palavras. Vocês me deram a noite mais linda da minha vida. Obrigada por me protegerem com tanto amor. Meu coração está com vocês para sempre. Amor vence.”

Horas depois, sua equipe divulgou um comunicado oficial sobre o incidente:

“A equipe da artista expressa profunda gratidão às autoridades brasileiras pela pronta e eficaz atuação. O bem-estar de todos os fãs é nossa prioridade máxima. Lady Gaga foi informada da ameaça somente após a apresentação, a fim de preservar a segurança do evento.”

Um Evento Histórico em Todos os Sentidos

Com um público recorde, um repertório repleto de hits e um cenário monumental à beira-mar, o show de Lady Gaga em Copacabana entrou para a história como um dos maiores eventos musicais já realizados. Ao mesmo tempo, a eficácia das forças de segurança brasileiras ao impedir um possível atentado mostra o grau de complexidade envolvido na organização de eventos dessa magnitude.

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