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Venezuela precisa de 'anistia recíproca', defende Celso Amorim

Placeholder - loading - Venezuelanos protestam em Brasília contra resultado da eleição presidencial no país 01/08/2024. REUTERS/Adriano Machado
Venezuelanos protestam em Brasília contra resultado da eleição presidencial no país 01/08/2024. REUTERS/Adriano Machado
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BRASÍLIA (Reuters) - O embaixador Celso Amorim, assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta quarta-feira acreditar que uma solução para o impasse na Venezuela passa pela instituição de uma 'anistia recíproca', que inclua garantias ao governo e à oposição -- que divergem sobre o resultado das eleições presidenciais realizadas do fim de julho -- e também a retirada de sanções impostas ao país.

Em entrevista à GloboNews, Amorim manifestou preocupação com o risco de a situação política do país vizinho avançar para um conflito mais sério.

'O que eu acho que você tem que fazer é, olhando para o futuro, ter um sistema de anistia recíproca, para garantir que todos possam ... expressar suas opiniões', disse o embaixador na entrevista.

'Eu acho que a anistia tem que ser uma anistia recíproca, que quem perdeu a eleição vai continuar vivendo normalmente, podendo se candidatar', defendeu.

O assessor especial também referiu-se à retirada das sanções como 'algo extremamente importante'. 'Porque também é muito difícil para um país que depende do petróleo não poder vender o petróleo', afirmou.

Ao insistir na necessidade de publicidade das atas da votação presidencial na Venezuela, Amorim, que, enviado pelo presidente Lula a Caracas para acompanhar as eleições relatou ter conversado por cerca de uma hora com o presidente Nicolás Maduro, disse que o venezuelano entende que em algum momento 'haverá um cansaço'.

'Você corre o risco de a Venezuela ficar com dois presidentes ou com nenhum', avaliou.

'Eu temo muito que possa haver um conflito muito grave. Eu não quero usar a expressão 'guerra civil', mas temo muito', afirmou o embaixador.

Amorim também reafirmou a posição da diplomacia brasileira de atuar como mediadora. E, diante da ausência das atas de votação, por parte do governo de Maduro, e de dados concretos por parte da oposição no país, o assessor especial considera que ainda não é possível declarar um lado vencedor.

Questionado, o embaixador negou que já tenha ocorrido um telefonema entre Maduro e Lula, e avaliou como 'muito difícil' que essa conversa ocorra ainda nesta quarta, destacando que o mais importante é a ação conjunta do Brasil ao lado do México e da Colômbia.

No começo do dia 29 de julho, um dia após a votação, a autoridade eleitoral venezuelana declarou Maduro vencedor da eleição, com cerca de 51% dos votos. Contudo, a oposição afirma ter cópias de atas eleitorais mostrando que Edmundo González teria obtido uma vitória esmagadora.

A autoridade eleitoral, que a oposição acusa de agir de forma parcial para beneficiar Maduro, ainda precisa publicar as atas que diz ter em mãos.

Liderada por González — um ex-diplomata de 74 anos — e María Corina Machado, a oposição sustenta que venceu a eleição com mais de 7 milhões de votos, contra 3,3 milhões de Maduro, resultado similar aos aferidos por pesquisas de boca de urna.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

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