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Vocalista do Roxette morre aos 61 anos

Ela sofria com um grave câncer no cérebro há anos

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Vocalista do Roxette faleceu em 2019. Crédito: iStock
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Marie Fredriksson, vocalista da banda sueca Roxette, faleceu nesta segunda-feira, dia 9 de dezembro, de acordo com comunicado feito por seu empresário.

A artista foi diagnosticada com câncer em 2002 e enfrentou 17 anos de uma longa batalha contra a doença.

Per Gessle, integrante do Roxette, escreveu sobre a grande perda em uma mensagem veiculada em suas redes sociais: "Não tanto tempo atrás, passávamos dias e noites em meu pequeno apartamento compartilhando sonhos impossíveis. Estou honrado em ter compartilhado seu talento e generosidade. As coisas nunca mais serão as mesmas".

Marie descobriu o câncer no dia 11 de setembro de 2002, quando desmaiou no banheiro de casa. A cantora bateu a cabeça e sofreu uma concussão. Após vários exames, foi descoberto um tumor cerebral na parte de trás da cabeça. A vocalista fez uma cirurgia para a remoção do tumor, além de quimioterapia e radioterapia.

No entanto, Marie Fredriksson teve algumas sequelas, como a perda da capacidade de ler, da visão do olho direito e danos nos movimentos do lado direito do corpo. Depois da cirurgia, o Roxette foi premiado pelo rei da Suécia Carl Gustaf. A cerimônia aconteceu em um dos Palácios Reais, em janeiro de 2003. A dupla pop foi homenageada e recebeu medalhas.

Após participar da homenagem, Marie se afastou da dupla e da vida pública por dois anos. Nesse tempo, a cantora se dedicou ao seu primeiro álbum solo em inglês The Change. O single 2nd Change entrou nas paradas musicais da Suécia, conquistando o primeiro lugar. The Change teve mais de 20 mil cópias vendidas, alcançando o disco de Ouro.

Em outubro de 2009, Marie fez a primeira apresentação ao lado de Per Gessle após o diagnóstico. Em 2010, o Roxette fez uma turnê pela Europa. Em seguida, a dupla lançou dois álbuns de sucesso: Charm School e Travelling.

Na estrada desde 1986, a dupla eternizou hits como “The Look”, “Joyride”, as clássicas “It Must Have Been Love” e “Listen To Your Heart”.

Sucesso absoluto nos Anos 90, o Roxette chegou ao topo de vários charts ao redor do Mundo, especialmente no Reino Unido, onde conquistou dezenas de discos de platina e ouro. Os álbuns mais aclamados foram “Look Sharp!” (1988) e “Joyride” (1991). Foram mais de 75 milhões de álbuns vendidos, nestes mais de 30 anos de carreira.

O Roxette esteve no Brasil em 1992, 1995, 1999 e 2012. Nesta última oportunidade, a dupla fez 4 apresentações.

Escrito por Larissa Valença; Bruna Valle

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Placeholder - loading - Imagem da notícia LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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