Volta ao Mundo: Carnaval de Veneza
Tradição Italiana cheia de folia e classe
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Alegria, tumulto e festança cheia de vida! – O Carnaval com certeza é a época mais ‘louca’ do ano. Com muita música, dança e festividade, essa época do ano nos lembra do sabor bom de viver que muitas vezes esquecemos no dia a dia. E assim, que o povo brasileiro é um dos que melhor sabe celebrar o Carnaval, isso não se discute! Mas, não é só no Brasil que celebra não! Muito antes de Pedro Álvares Cabral aparecer na costa brasileira, os venezianos se entregaram à loucura há muito mais tempo. O Carnaval de Veneza é o maior carnaval da Itália, e muitos dizem que só fica atrás dos nossos no Rio de Janeiro e Salvador.
Os primeiros relatos de festividade datam lá no século onze, na Idade Média. Aparentemente, os venezianos reinterpretaram tradições gregas e romanas, promovendo o carnaval para a população ter um período dedicado à alegria e festas.
E você já viu como eles se vestem? Ao contrário do Brasil, lá todos buscam cobrir seus rostos com máscaras. E reza a lenda, que esse acessório ficou popular para que os nobres venezianos pudessem se fantasiar e se misturar ao povo. O total anonimato! A euforia do carnaval estava no papel social que ele incorporava: um momento de abandono da própria identidade. O anonimato permitia aos venezianos de serem quem eles queriam ser pelo menos durante um período do ano.
Os anos de 1700 foram os anos de ouro do carnaval veneziano. Naquele período viveram na cidade o escritor de comédias Carlo Goldoni e o famoso Giacomo Casanova, escritor, poeta, e misterioso aventureiro. Os palácios nobres eram o local onde aconteciam os luxuosos bailes. Em seus jardins, os mascarados se escondiam em um jogo de sedução com as damas. Ninguém sabia com quem estava interagindo, eram todos cobertos por máscaras.
A queda da República de Veneza, com a chegada de Napoleão, em 1797, marcou não só o fim do poder da Serenissima, mas transformou profundamente a cidade. Com medo do anonimato e da liberdade do carnaval, Napoleão decretou seu fim, permitindo somente as festas em casas privadas e nas ilhas de Murano, Burano e Torcello.
É estranho pensar que Veneza foi privada de sua festa tradicional por tantos anos, mas foi somente em 1979, quase dois séculos depois, que o carnaval voltou. Um grupo de cidadãos, por meio de associações ressuscitou o carnaval, saindo nas ruas com fantasias, jogos, máscaras. As autoridades públicas passaram dar atenção à volta do carnaval e a investir no incentivo de manifestações e festas. Os artesãos voltaram a produzir os luxuosos vestidos e fantasias da época de ouro e as pessoas invadiram novamente a Praça São Marcos, campos e calles de Veneza. O mistério envolve os participantes que vêm de todo o país em busca do charme e autenticidade de uma das mais conhecidas festas do mundo. Com trajes e máscaras coloridas, os personagens se divertem dançando em meio ao público da festa, ao som da tradicional música italiana.
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