Voz, Carisma e Coração: 56 Anos de Toni Braxton

Quando falamos no auge dos anos 90, é impossível deixar de mencionar Toni Braxton. Além de suas vendas de discos pelo mundo ultrapassarem 40 milhões, seus seis prêmios Grammy reforçam seu inquestionável título como uma das maiores cantoras do R&B. A icônica cantora que liderou as paradas musicais completa 56 anos neste sábado (07).

Nascida em Severn, Maryland, em outubro de 1968, Braxton e suas quatro irmãs começaram a cantar na igreja de seu pai, que era ministro. Ainda jovens, lançaram um single gospel conjuntamente intitulado "The Good Life" pela Arista Records como The Braxtons.

Apesar da falta de sucesso do single, a voz contralto distinta de Toni chamou a atenção dos então fervorosos escritores-produtores de R&B/pop, LA Reid & Babyface. Em 1991, eles a tornaram a primeira mulher a assinar contrato solo com seu novo selo, LaFace. Tendo sido apresentada ao público pela primeira vez por meio de algumas faixas destacadas na trilha sonora de 1992 do filme “Boomerang” de Eddie Murphy, Toni logo obteve sucesso imediato no topo das paradas dos EUA com seu álbum autointitulado de 1993. O álbum "Toni Braxton" está entre os 200 álbuns definitivos do Hall of Fame Rock and Roll.

No entanto, foi o segundo álbum de Braxton - "Secrets" de 1996 - que a catapultou para o estrelato genuíno. Seus dois singles vencedores do Grammy e líderes das paradas - "You're Makin' Me High" e a poderosa balada romântica, "Un-Break My Heart" - impulsionaram o álbum para mais de 20 milhões de vendas globais, tornando-o o segundo single mais vendido de uma cantora na história das paradas dos EUA (somente atrás de “I Will Always Love You” de Whitney Houston).

As grandiosas realizações musicais de Toni na década de 90, como "a primeira-dama de LaFace", no entanto, também tiveram que enfrentar desafios pessoais. Em 1997, a gravadora enfrentou inesperadamente uma falência muito divulgada antes do lançamento de seu terceiro LP pela gravadora - "The Heat", de 2000. O sucesso inicial com seu single vencedor do Grammy e sucesso mundial "He Wasn't Man Enough For Me" teve vida relativamente curta; suas vendas finais de dois milhões provaram ser um tanto decepcionantes na esteira de seus dois antecessores de grande sucesso.

Musicalmente na década de 2000, a carreira de Toni foi abalada devido a diversos fatores, como seus problemas de saúde, além do fim de seu casamento. Apesar de tantas questões pessoais e profissionais a impedindo de se dedicar à carreira como gostaria, ela nunca deixou totalmente a música de lado. Mesmo com poucas apresentações, durante a década de 2000, seus álbuns "The Heat", "More Than a Woman" e "Libra" venderam juntos mais de 7 milhões de cópias mundialmente.

Toni foi eleita pela Billboard como uma das 60 melhores artistas femininas de todos os tempos e pela Rolling Stone se classificou entre as 200 maiores vocalistas de todos os tempos. Com mais de 30 anos na indústria musical, Braxton comandou os anos 90 com uma série de sucessos de R&B, consolidando seu legítimo trono como a rainha das baladas românticas.

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