Vulcão na Islândia enfraquece, mas deixa moradores sem água quente

COPENHAGUE (Reuters) - A mais recente erupção vulcânica na Islândia diminuía nesta sexta-feira, mas deixou um rastro de danos a estradas e tubulações, cortando o fornecimento de água quente a partes da península de Reykjanes em meio a temperaturas congelantes.

A erupção começou na quinta-feira, expelindo lava a 80 metros de altura de uma fenda de 3 km na terra, mas nesta sexta-feira havia apenas fumaça e vapor vindos de algumas aberturas.

'Embora a erupção tenha diminuído significativamente, ainda é muito cedo para dizer que está terminando', afirmou o Escritório Meteorológico da Islândia em um comunicado.

Cerca de 15 milhões de metros cúbicos de rocha derretida fluíram do solo nas primeiras sete horas da erupção, de acordo com uma estimativa do escritório nesta sexta-feira.

Essa foi a terceira erupção na área, ao sul da capital Reykjavik, desde dezembro.

Escolas, creches, museus e outras instituições públicas da região foram fechadas nesta sexta-feira, pois a lava atingiu canos usados para fornecer água quente por geotermia.

'É uma situação muito ruim ter essa área sem água quente, mas há eletricidade, há água potável e esperamos ter água quente até o meio-dia (desta sexta-feira)', disse a primeira-ministra Katrin Jakobsdottir à emissora pública RUV.

A temperatura na área é de -8ºC nesta sexta-feira.

Imagens de satélite publicadas pelo escritório metereológico mostraram que os fluxos de lava atingiram cerca de 4,5 km a oeste da erupção, a apenas 500 metros da Lagoa Azul -- um luxuoso spa geotérmico -- que foi esvaziado na quinta-feira e permaneceu fechado.

(Por Stine Jacobsen)