Whitney Houston se torna a primeira artista negra a ganhar três discos diamante
Disco “Whitney” (1987) atingiu 10 milhões de cópias vendidas; informação foi confirmada pelas associações Recording Industry Association of America (RIAA) e Legacy Recordings
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Dois dias depois de o clipe de “I Will Always Love You” (1992), um dos maiores sucessos de Whitney Houston, alcançar a marca de 1 bilhão de visualizações no YouTube, a cantora norte-americana se tornou nesta quarta-feira (28) a primeira artista negra a conquistar três álbuns diamante. A informação foi confirmada pelas associações Recording Industry Association of America (RIAA) e Legacy Recordings.
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Segundo elas, o disco “Whitney” (1987) atingiu 10 milhões de cópias vendidas. Antes, o status de “diamante” já havia sido alcançado pelo álbum de estreia da cantora, de 1985, e pela trilha sonora de “The Bodyguard” (O Guarda-Costas, em português), de 1992. Eles venderam 13 e 18 milhões de unidades, respectivamente.
Lançado em 20 de junho de 1987, “Whitney” foi o segundo álbum de estúdio da norte-americana. A produção, que em sua primeira semana entrou para o topo da Hot 200 Albums (Billboard), conta com com hits da música pop como “I Wanna Dance With Somebody (Who Loves Me)”, “Didn’t We Almost Have It All”, “So Emotional” e “Where Do Broken Hearts Go”, além de “I Know Him So Well” – dueto com sua mãe, a cantora Cissy Houston.
Cinebiografia
Em agosto deste ano, após uma longa disputa com serviços de streaming e estúdios de Hollywood, a multinacional Sony, por meio da subsidiária TriStar Pictures, ganhou o direito de produzir a cinebiografia que vai homenagear a artista. Intitulada “I Wanna Dance With Somebody” – nome do primeiro single e um dos maiores hits da diva pop –, a obra tem previsão de estreia para 2022.
De acordo com informações do site Deadline, o estúdio já tem data marcada para o lançamento do filme: o Dia de Ação de Graças, celebrado nos Estados Unidos em 26 de novembro.
Anunciado em abril, o longa-metragem terá direção da canadense Stella Meghie, conhecida por seus trabalhos em “A Fotografia” (2020) e “Tudo e Todas as Coisas” (2017); e roteiro e produção de Anthony McCarten, especialista em cinebiografias indicado a quatro prêmios no Oscar pelos filmes “Dois Papas” (2019), “O Destino de uma Nação” (2018) e “A Teoria de Tudo” (2015).
À revista norte-americana online, os produtores descreveram a visão que pretendem dar ao filme como uma “celebração alegre, emocional e comovente da vida e da música da maior vocalista pop de R&B de todos os tempos, acompanhando sua jornada da obscuridade ao estrelato musical”. Eles também disseram que não irão ignorar o fim trágico de Houston – morta em 2012, aos 48 anos, depois de se afogar em uma banheira por sofrer uma overdose acidental de cocaína –, mas que o seu legado será o foco da produção.
“Embora seja muito franca com o preço que o estrelato exigiu, [a cinebiografia] será a saga rica e complexa da busca pelo casamento perfeito entre música, cantora e público e, ao mesmo tempo, a história comovente de uma simples garota de Jersey tentando encontrar o caminho de volta para casa", explicaram.
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