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Zuckerberg contesta caso antitruste dos EUA contra Meta em depoimento

Placeholder - loading - Logotipos de Facebook, Whatsapp e Instagram são vistos em foto ilustrativa 04/10/2021 REUTERS/Dado Ruvic/
Logotipos de Facebook, Whatsapp e Instagram são vistos em foto ilustrativa 04/10/2021 REUTERS/Dado Ruvic/
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Por Jody Godoy

WASHINGTON (Reuters) - O presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, depôs nesta segunda-feira em um julgamento de alto risco em Washington, no qual autoridades antitruste dos Estados Unidos acusam a empresa de gastar bilhões de dólares na aquisição do Instagram e WhatsApp para neutralizar concorrentes do Facebook.

A Comissão Federal de Comércio (FTC) busca forçar a Meta a reestruturar ou vender o Instagram e o WhatsApp, colocando à prova as promessas do presidente norte-americano, Donald Trump, de enfrentar as grandes empresas de tecnologia e, ao mesmo tempo, representando uma ameaça existencial para a companhia, que, segundo algumas estimativas, obtém cerca de metade de sua receita publicitária nos EUA com o Instagram.

Vestindo terno escuro e gravata azul-clara, Zuckerberg respondeu calmamente às perguntas e tentou rebater as alegações de que a Meta teria comprado essas empresas há uma década com o objetivo de eliminar a concorrência entre plataformas de redes sociais voltadas para conexões entre amigos e familiares.

O executivo destacou que o compartilhamento entre amigos e familiares era apenas uma das prioridades do aplicativo, juntamente com a descoberta de novos conteúdos.

Ele afirmou que uma decisão de 2018 que priorizou conteúdos compartilhados por amigos no Facebook, em vez de vídeos e outras postagens públicas, falhou em captar a mudança de comportamento dos usuários, que passaram a compartilhar mais via mensagens privadas do que por meio de atualizações no feed.

'Acho que não entendemos direito como o engajamento social online estava evoluindo', disse Zuckerberg.

'As pessoas continuaram a se engajar com mais e mais coisas que não eram o que seus amigos estavam fazendo', disse ele.

Ele estimou que atualmente cerca de 20% do conteúdo no Facebook e 10% no Instagram é gerado por amigos dos usuários, em contraste com conteúdos de contas seguidas com base em interesses.

CONCORRÊNCIA COM O TIKTOK

A FTC apontou emails nos quais Zuckerberg propôs a aquisição do aplicativo de compartilhamento de fotos Instagram como uma forma de neutralizar um possível concorrente do Facebook e expressou preocupação de que o serviço de mensagens criptografadas WhatsApp pudesse se transformar em uma rede social.

A Meta argumentou que suas aquisições do Instagram em 2012 e do WhatsApp em 2014 beneficiaram os usuários, e que as declarações passadas de Zuckerberg não são mais relevantes em meio à concorrência do TikTok da ByteDance, do YouTube do Google e do aplicativo de mensagens da Apple.

O modo como os usuários passam o tempo nas mídias sociais e quais serviços eles consideram intercambiáveis serão fundamentais para o caso. A Meta argumentará que um aumento no tráfego do Instagram e do Facebook durante o breve desligamento do TikTok nos Estados Unidos em janeiro demonstra concorrência direta.

A FTC alega que a Meta detém o monopólio das plataformas usadas para compartilhar conteúdo com amigos e familiares, sendo que seus principais concorrentes nos Estados Unidos são o Snapchat e o MeWe, um pequeno aplicativo de mídia social voltado para a privacidade lançado em 2016.

As plataformas em que os usuários transmitem conteúdo para estranhos com base em interesses compartilhados, como X, TikTok, YouTube e Reddit, não são intercambiáveis, tem argumentado a FTC.

O juiz distrital federal James Boasberg disse em uma decisão em novembro que a FTC 'enfrenta questões difíceis sobre se suas alegações podem ser sustentadas no julgamento'.

O julgamento pode se estender até julho. Se a FTC vencer, ela terá que provar separadamente que medidas como forçar a Meta a vender o Instagram ou o WhatsApp restaurariam a concorrência.

Perder o Instagram, em particular, poderia ser catastrófico para os resultados financeiros da Meta.

Embora a Meta não divulgue números de receita específicos do aplicativo, a empresa de pesquisa de publicidade Emarketer projetou em dezembro que o Instagram geraria US$37,13 bilhões este ano, um pouco mais da metade da receita de anúncios da Meta nos EUA.

O Instagram também gera mais receita por usuário do que qualquer outra plataforma social, incluindo o Facebook, de acordo com a Emarketer.

Até o momento, o WhatsApp contribuiu apenas com uma pequena parte da receita total do Meta, mas é o maior aplicativo da empresa em termos de usuários diários e está aumentando os esforços para ganhar dinheiro com ferramentas como chatbots.

Zuckerberg disse que esses serviços de 'mensagens comerciais' provavelmente impulsionarão a próxima onda de crescimento da empresa.

(Reportagem de Jody Godoy em Washington e Katie Paul em Nova York)

Escrito por Reuters

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BRUNO MARS QUEBRA RECORDE HISTÓRICO NO STREAMING GLOBAL

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