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10 covers que você provavelmente acha que são as versões originais

Dos mais diversos gêneros musicais, confira versões incríveis lançadas por Amy Winehouse, The Beatles, Whitney Houston, entre outros

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1 – Torn - Natalie Imbruglia (Ednaswap)

Exatamente. “Torn” não foi composta pela cantora australiana Natalie Imbruglia. Apesar de ser seu maior sucesso comercial até hoje, a música foi composta pelo grupo norte-americano Ednaswap.

Graças ao sucesso de "Torn", Natalie Imbruglia foi nomeada em 1999 ao Grammy Awards na categoria "Melhor Performance Vocal Pop Feminina” , mas perdeu para Céline Dion e seu sucesso gigantesco “My Heart Will Go On”.

A canção teve sua primeira apresentação ao vivo em 1993, mas Ednaswap não foi o pioneiro em gravá-la. Na verdade, a primeira artista a registrar uma versão em estúdio sequer cantava em inglês. A dinamarquesa Lis Sørensen deu voz a "Brændt" (queimado em dinamarquês), uma tradução literal com a mesma tonalidade e arranjo.

A versão de estúdio do Ednaswap só surgiu em 1995, no lançamento do seu primeiro álbum. Já a interpretação de Imbruglia tornou-se uma das músicas mais tocadas nos Estados Unidos no final dos anos 90.

2 - Valerie - Amy Winehouse e Mark Ronson (The Zutons)

Amy Winehouse interpretou a música “Valerie” quando o produtor de seu álbum, Mark Ronson, sugeriu que ela fizesse um cover de uma música atual. A artista escolheu a canção da banda britânica The Zutons, inspirada em uma história real. Valerie era ruiva, vestia-se de um jeito único e foi a namorada do vocalista da banda, até que um dia, a musa inspiradora foi presa (Did you have to go to jail?) e impediu que o romance dos dois continuasse.

Dave McCabe, vocalista dos Zutons, disse que o cover icônico foi um “presente de Deus” para a Radio X. “A banda estava lá para receber... e algumas pessoas ficam tipo, 'Você ficou chateado quando ela pegou sua música?' E eu pensei, 'Bem, na verdade não, porque ela simplesmente imortalizou a coisa toda.' Você sabe o que eu quero dizer? Porque era uma grande música de qualquer maneira, mas isso a levou a um nível totalmente novo.”


3 – Girls Just Want To Have Fun - Cyndi Lauper (Robert Hazard)

Sim. A música que se tornou símbolo de força feminina dos anos 80 foi, inicialmente, composta por um homem. Depois de muita insistência, a cantora aceitou o convite do produtor do disco, Richard E. Chertoff, para fazer o cover. Com a autorização de Hazard, Cyndi alterou a letra para o ponto de vista feminino e regravou a música, abandonando as guitarras e empregando os sintetizadores. A nova versão foi a 2ª música mais escutada na parada da Billboard Hot 100 no seu ano de lançamento e rendeu à diva pop duas indicações ao Grammy.

4 – I Love Rock ‘N Roll - Joan Jett and the Blackhearts (The Arrows)

A versão mais conhecida da música é cantada por uma voz feminina - Joan Jett and the Blackhearts levaram-na ao primeiro lugar na parada da Billboard Hot 100 de sucesso (1982), além de ter entrado para o Hall da Fama do Grammy, em 2016. A música conquistou o mundo e foi regravada por inúmeros artistas.

No entanto, o hino de rock and roll foi produzido seis anos antes do lançamento pelo grupo de Joan Jett. Em 1975, a banda The Arrows lançou a música como um single, mas não obteve muito sucesso, apesar de as duas versões serem praticamente iguais. O vocalista e baixista Alan Merrill, já falecido, disse que compôs a música em resposta à canção “It’s Only Rock And Roll (But I Like It)“ dos Rolling Stones.


5 - I Will Always Love You - Whitney Houston (Dolly Parton)

“I Will Always Love You”, eternizada na voz de Whitney Houston e a trilha sonora do filme “O Guarda Costas”, é indiscutivelmente uma das músicas românticas mais famosas e clássicas já feitas. Basta ouvir 10 segundos da canção para que a pele fique inteiramente arrepiada com os vocais inigualáveis de Houston.

Na verdade, 18 anos antes, Dolly Parton, ícone do country estadunidense, havia divulgado a música em seu álbum de estreia, “Jolene”.

Além de impactar milhões de pessoas com seu poder e sensibilidade, a música ganhou o Grammy de Gravação do Ano e Melhor Performance Vocal Pop Feminina em 1993 (para Whitney). Enquanto a versão original é country, a de Whitney é uma balada soul.


6 - Knockin’ On Heaven’s Door — Guns N’ Roses (Bob Dylan)

Muitos imaginam que a canção foi composta por Axl Rose, original de Guns N’ Roses, mas quem a escreveu e a gravou, a princípio, foi Bob Dylan. Outro grande nome do rock, ele fez a canção para a trilha sonora do filme “Pat Garrett e Billy The Kid”, um filme de velho oeste, em 1973.

No fim, a música acabou sendo regravada por um número extenso de artistas, mas consagrou-se de fato na voz de Axl Rose, de forma mais pesada e com os maneirismos da banda de Hard Rock.


7 – Twist And Shout - The Beatles (The Top Notes)

Impressionantemente, “Twist and Shout” não é dos Beatles! A música, uma das mais tocadas nos shows da banda, foi escrita por Phil Medley e Bert Russell em 1961. A primeira gravação foi feita pelo grupo The Top Notes, no mesmo ano e, um ano depois, os Isley Brothers lançaram-na com a produção do próprio Bert Russell, mas nenhuma delas, de fato, emplacou.

A interpretação dos Beatles, gravada em 1963 no seu álbum de estreia “Please Please Me”, é uma das músicas mais famosas da História e um ícone imortal e atemporal do rock and roll mundial.

8 - Respect — Aretha Franklin (Otis Redding)

Inicialmente escrita e gravada por Otis Redding em 1965, Respect era uma música de cunho machista; ela dizia que, por ser o provedor do dinheiro, o homem deveria ser respeitado quando chegasse em casa. O caráter submisso das mulheres na letra foi invertido por Aretha Franklin, que ressignificou a música em 1967 ao alterá-la instrumentalmente e na sua letra.

A nova versão trazia o sentimento de igualdade e urgia pelo respeito às mulheres, caindo no gosto do público e tornando-se um ícone da luta feminista. Posteriormente, a canção foi utilizada como trilha sonora da luta dos negros estadunidenses por seus direitos na década de 1960. Ela rendeu à cantora dois prêmios Grammy, marcou o início de sua carreira internacional e consagrou-lhe como a rainha do soul.

9 - I’ve Got You Under My Skin — Frank Sinastra (Cole Porter)

I’ve Got You Under My Skin é um clássico atemporal, que aborda o amor profundo do eu-lírico em uma melodia irresistível. A versão internacionalmente conhecida é na voz clássica e carregada de emoção de Frank Sinatra. Porém, quem realmente a compôs foi Cole Porter, em 1936, sendo Virginia Bruce a responsável por interpretá-la para o filme Born To Dance.

10 - Last Kiss — Pearl Jam (Wayne Cochran)

A balada pop eternizada na voz de Eddie Vedder não é de Pearl Jam. Ela chegou a ser incluída na coletânea Rearviewmirror: Greatest Hits 1991-2003 da banda pelo grande sucesso que fez nas rádios dos Estados Unidos, quando foi gravada durante uma passagem de som em 1998 e divulgada pelo seu fã-clube oficial. A canção chegou a alcançar o segundo lugar na parada Billboard Hot 100.

Originalmente, a melodia da música era voltada para o soul e a surf music, pertencente à banda C.C. Riders (de composição de Wayne Cochran). De acordo com a versão oficial, Cochran teria se inspirado em uma história trágica: um acidente de trânsito que tirou a vida de três adolescentes e deixou outros dois feridos, em 1962.

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