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20 anos depois, U2 revisita clássico e entrega faixas nunca ouvidas antes

Do pós-11 de setembro à guerra na Ucrânia: U2 conecta passado e presente em novo trabalho

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O U2 lançou uma versão remasterizada de seu álbum vencedor de oito prêmios Grammy, How To Dismantle An Atomic Bomb (como desmontar uma bomba atômica, em tradução livre). O novo trabalho, How to Re-Assemble An Atomic Bomb (como remontar uma bomba atômica, em tradução livre), conta com faixas que nunca haviam sido divulgadas ou ouvidas.

O nome escolhido para a coletânea de faixas tem um peso simbólico grande. Ao se considerar o momento histórico vivido atualmente, vinte anos depois do lançamento do primeiro álbum, a banda acredita fazer mais sentido falar sobre a montagem do que a desmontagem de bombas atômicas.

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À época em que o disco foi lançado, o ataque terrorista às torres gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque, era uma dor latente e recente. Além disso, a Guerra no Iraque estava em voga e a ameaça de uma guerra nuclear era provável dentro do imaginário coletivo. Então, o rock tinha um papel de salvação no meio musical e político.

O guitarrista do U2, The Edge (David Evans), conta que, durante o processo de produção do novo álbum, teve percepções ao revisitar o material gravado. “Em 2004, a Guerra do Iraque e muitas das nossas músicas estavam relacionadas tanto às questões globais de armas de destruição em massa quanto, em uma escala muito pessoal, às experiências pessoais pelas quais estávamos passando. Bono tinha acabado de perder seu pai e eu tinha problemas de saúde afetando minha família. Então, a bomba atômica a qual nos referimos é tanto global quanto pessoal”, disse à rádio Q 104.3, de Nova Iorque.

Continuando, David traz a atualidade dessas letras. “Essas letras que compõem How to Re-Assemble An Atomic Bomb parecem ter sido escritas na semana passada. Porque, infelizmente, agora estamos vivendo uma continuação, com a guerra na Ucrânia e o que está acontecendo no Oriente Médio. Há muitas preocupações que estamos todos tentando processar. Então, as letras dessas músicas parecem muito relevantes agora, e foi isso que me surpreendeu ao ouvir o material antigo.”

Além disso, contando sobre o processo de edição e seleção das músicas para o novo disco, The Edge revelou que os membros do U2 se arrependeram de não ter lançado algumas músicas no álbum de 2004, por comporem um verdadeiro tesouro de material. “Elas [as canções] estão equivalentes a algumas das melhores músicas que tínhamos daquela época. E, naquele tempo, nós simplesmente ficamos sem estrada. Tínhamos um prazo. Estávamos em um período muito criativo mas, quando chega a hora da crise final, você tem que ir com as faixas que estão prontas. E algumas delas só precisavam de letras finais, vocais finais, mixagens finais.”

A banda está super feliz com o resultado da obra recém-lançada. The Edge chegou a dizer que o “álbum sombra” é até mais verdadeiro do que o primeiro, por transmitir a pura sensação do U2. “De algumas maneiras, [o novo trabalho] é até mais verdadeiro com relação ao nosso impulso criativo original do que a coleção completa de How to Dismantle an Atomic Bomb, porque essas são as canções comandadas pela guitarra. Era isso que estávamos tentando realmente trazer de volta, aquele som essencial de guitarra pós-punk dos dois primeiros álbuns.”

Confira a faixa inédita do álbum, Luckiest Man in the World:

Nem os 46 anos de carreira, que consagraram a sua banda como uma das maiores de rock da história, foram capazes de mudar a sensação de frio na barriga ao divulgar um álbum novo para The Edge. “Nós abordamos a música como fazíamos quando tínhamos 16, 17 anos, e somos o núcleo do U2: apenas um bando de fãs de música que decidiram formar uma banda.” Lembrando que os integrantes se conheceram na adolescência. A banda nasceu porque todos viram, em um mural de recados na escola em que estudavam, um anúncio de um baterista chamado Larry Mullen Jr. procurando músicos para formar uma banda.

Continuando, The Edge disse que as suas sensações ainda remetem a ele o que sentiu quando foi comprar o primeiro álbum do Clash ou o primeiro álbum dos Ramones. “Aquele sentimento de excitação sobre o artefato em si. E eu acho que nunca iremos perder isso. Eu acho que o que nos move é o tipo de excitação ingênua e pura, do que a música pode significar e significa para mim e para os fãs de música em geral. Então, nunca a abordamos de uma forma profissional e dura. Para nós, ainda é mágica. E realmente sempre será.”

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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