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A infinitude de Tony Bennett

Artista completaria 97 anos nesta quinta-feira (3)

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No dia 21 de julho, o mundo amanheceu com uma triste notícia: Tony Bennett, lenda do pop e do jazz norte-americano, havia falecido aos 96 anos.

Nesta quinta-feira (3), o ícone faria seu aniversário de 97 anos. Desta forma, em homenagem a ele, a Antena 1 separou algumas curiosidades sobre a sua carreira lendária.

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Anthony Dominick Benedetto nasceu em Nova York, e foi criado no bairro do Queens. Descendente de italianos, não era o único membro da família com aptidão musical. Seu irmão mais velho participava da Ópera Metropolitana, e seu pai apresentava músicas de óperas italianas em sua terra natal.

Seu pai faleceu quando Tony tinha dez anos. A renda da família diminuiu, e o jovem teve que abandonar o ensino médio para trabalhar como garçom em restaurantes e bares. Ainda assim, encontrou uma maneira de não deixar seus talentos de lado: cantava para os clientes dos vários estabelecimentos.

Os planos foram interrompidos quando Bennett foi convocado pelas Forças Americanas para lutar na Segunda Guerra Mundial, em 1944. Como já estava na Europa, morou durante um tempo na Alemanha após o fim do conflito, se sustentando com performances para outros soldados.

Dois anos depois, decidiu voltar aos Estados Unidos e formalizar sua formação em canto por meio da organização American Theatre Wing School. Em seguida, começou a se apresentar de noite sob o pseudônimo de Joe Bari, até que, em 1949, o comediante Bob Hope se interessou no trabalho do rapaz. Neste momento, a carreira do cantor decolou.

Foi Bob Hope quem aconselhou o músico a mudar seu nome artístico para Tony Bennet. Com sua orientação, conseguiu um contrato com a Columbia Records, e despontou após o lançamento do single “Because of You”.



Você sabia que Tony também foi um grande pintor? Assinando como Anthony Bendetto, ele se dedicou às telas de pinturas a óleo e aquarela desde a infância. A arte era seu refúgio do caos do mundo da música.

Em uma entrevista à Associated Press, Tony havia dito que ama pintar tanto quanto ama cantar. “Era uma benção, porque se eu me cansasse de cantar, era só eu pintar que já me reanimava...Então eu fico nessa zona criativa o tempo todo”.

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Uma de suas maiores inspirações era a cidade de Nova York. Em 1998, retratou o Central Park com base na vista que tinha da janela do seu apartamento, concretizando um sonho de criança. Hoje, o quadro faz parte do acervo do Museu Smithsonian de Arte Americana.

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O jazz também era uma de suas paixões. Inspirado em composições de Duke Ellington e Miles Davis, trazia os compassos atípicos e os acordes complexos para faixas voltadas ao pop. É o caso de “I Left My Heart In San Francisco”, que se tornou uma das canções mais icônicas de Bennett.



A partir dos anos 70, os tempos estavam se modernizando, mas Tony se recusava a entrar na onda do rock. Ele quase foi deixado para trás, até que, nos anos 90, participou pela primeira vez do programa MTV Unplugged. O show foi um sucesso, e o introduziu a uma nova geração.

Para se manter atualizado, Bennett realizou colaborações com nomes importantes dos anos 2000, como Aretha Franklin, Lady Gaga e Elton John. O trabalho com Lady Gaga se tornou recorrente. Juntos, lançaram os álbuns “Cheek to Cheek” (2014) e “Love For Sale” (2021). Foi ao lado dela, inclusive, que ele realizou sua última performance ao vivo.

O vocalista também se mobilizava com causas sociais. Em 1999, junto de sua esposa Susan Bendetto, fundou o colégio público ‘Frank Sinatra School of the Arts’, que incentiva estudantes a seguirem suas paixões artísticas. Bennett abria portas para os sonhos da juventude, assim como haviam feito com ele início de sua trajetória.

Em décadas e décadas de carreira, o artista lançou 70 álbuns, e ainda acumulou 19 vitórias no Grammy e mais de 50 milhões de discos vendidos. Bennett é um dos responsáveis pela divulgação do Great American Songbook para o mundo inteiro. Uma verdadeira lenda do mundo da música, seu legado jamais será apagado, e seu talento jamais será esquecido.

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Escrito por Hadass Leventhal

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