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A pedido de Lira, PGR pede ao STF abertura de inquérito contra dirigentes de Google e Telegram

Placeholder - loading - Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, durante sessão da Casa  20/12/2022 REUTERS/Adriano Machado
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, durante sessão da Casa 20/12/2022 REUTERS/Adriano Machado
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Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) -A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito criminal para investigar a atuação de dirigentes e responsáveis pelo Google Brasil e pelo Telegram pela atuação que as plataformas têm tido contra o projeto de lei par regular as redes sociais no país, popularmente chamado de PL das Fake News.

A decisão da PGR atende à representação apresentada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que questionou a conduta das empresas na discussão da proposta.

No documento da PGR visto pela Reuters, a Câmara disse que as big techs valeram-se 'de toda sorte de artifícios em uma sórdida campanha de desinformação, manipulação e intimidação, aproveitando-se de sua posição hegemônica no mercado'.

A pressão das empresas foi apontada como um dos fatores para o recuo na tentativa de votar, na semana passada, o parecer do relator do PL das Fake News, Orlando Silva (PCdoB-SP), sobre o assunto.

Lira alegou ao Ministério Público que a atuação das empresas poderia configurar a prática de crimes contra as instituições democráticas e contra a ordem consumerista, previstos no Código Penal, além de crime contra a economia e as relações de consumo.

As duas empresas chegaram a publicar campanhas contra o projeto em suas plataformas, tendo sido obrigadas a retirá-las por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes. Agora, caberá ao mesmo magistrado decidir se abre inquérito contra os dirigentes dessas empresas.

'O cenário fático narrado aponta para a existência de elementos de informações mínimos da prática de conduta delituosa que fundamentam a possibilidade de instauração de procedimento de investigação sob a supervisão do Supremo Tribunal Federal', disse a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, no documento.

A representante da PGR pediu, entre outras diligências, a identificação e tomada de depoimentos dos responsáveis.

Procurado pela Reuters, o Telegram reiterou posicionamento da véspera em que afirmou que, após análise, concluiu que provavelmente não conseguiria continuar funcionando no Brasil caso a lei seja aprovada com a redação proposta e que 'nossos usuários merecem saber sobre essa possibilidade e nosso raciocínio'.

A empresa disse que embora tenha cumprido a decisão do STF, 'mantém sua análise e acredita que as leis que afetarão a vida de dezenas de milhões de pessoas exigem atenção pública e um período razoável de debate'.

O Google não respondeu de imediato a um pedido de comentário.

(Edição de Eduardo Simões)

Escrito por Reuters

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Neste fim de semana, São Paulo dá um importante passo na construção de seu futuro urbano com a realização da 8ª Conferência Municipal da Cidade. A iniciativa, que segue diretrizes do Governo Federal, busca reunir propostas da população paulistana para compor a pauta da Conferência Estadual — e, futuramente, da Nacional. Em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1, a secretária municipal de Urbanismo e Licenciamento, Elisabete França, compartilhou detalhes do processo participativo que vem sendo desenvolvido desde o início do ano e também falou sobre o futuro do Jockey Club, um dos pontos mais emblemáticos e disputados da cidade.

Segundo a secretária, a etapa municipal é fruto de um processo democrático e descentralizado, com 15 encontros regionais realizados aos sábados, nos quais foram reunidas mais de 600 propostas populares.

“Achei os encontros regionais riquíssimos, muito bacanas. Fiquei muito feliz, participei de quase todos”, afirmou.

As demandas mais recorrentes? Meio ambiente, habitação, mobilidade e participação popular?

“A população clama por mais áreas verdes, melhor preservação das árvores, mais parques e qualidade do ar. Nesse ponto, neste ano especial da COP30, foi muito importante”, disse a secretária.

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