Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

A Revolução de Billie Jean: O Surgimento da Era Michael Jackson

Conheça a história por trás da música que mudou o Pop

Placeholder - loading - Imagem/distribuição
Imagem/distribuição
Ver comentários

Publicada em  

Billie Jean mudou os percursos da música mundial. Isso não se deve, contudo, apenas ao fato de sua letra narrar a história de um paranoico bem-intencionado sendo assediado por uma mulher que alega ter engravidado dele, embora isso, por si só, fosse certamente um tema inusitado para uma música pop da época. Não, Billie Jean foi inovadora porque introduziu a ideia de que um single deve ser acompanhado por um vídeo de alta produção, transformando assim um simples lançamento musical em um verdadeiro "evento".

Billie Jean transformou a MTV de uma mera diversão para jovens em uma instituição cultural que atraía a atenção da sociedade em geral. A canção apresentou aos executivos que dirigiam a MTV o conceito de que os espectadores brancos responderiam com entusiasmo aos vídeos com artistas negros, algo que eles anteriormente não acreditavam. Naquela época, a maioria das pessoas no ramo do entretenimento era racista.

A maior importância de Billie Jean foi inaugurar a era Michael Jackson, um período em que toda a população mundial decidiu coletivamente acompanhar a carreira de uma única estrela. Foi uma época em que um artista incrivelmente talentoso como Prince foi relegado a um papel secundário, pois, embora Prince soubesse dançar, ele não dançava como Michael Jackson. O apelo universal de Jackson era algo sem precedentes na história da música pop: Frank Sinatra, Elvis Presley e os Beatles eram extremamente famosos em suas épocas, mas seu apelo era basicamente limitado ao público branco. Michael Jackson, durante a era do álbum Thriller, fazia com que todos falassem sobre ele.

Em uma época em que a maioria dos videoclipes era primitiva ou tola, Jackson produziu um vídeo que era inteligente, original, visualmente opulento e misterioso.

A história sombria

“A Billie Jean não é minha amante/É só uma garota que diz que sou o cara/Mas o garoto não é meu filho/Ela diz que sou o cara, mas o garoto não é meu filho”

A música fala sobre uma mulher que acusava falsamente um homem de paternidade. Apesar de não existir uma comprovação efetiva, existem teorias de que Billie Jean era um codinome para as groupies da época (jovens que perseguem músicos buscando algum tipo de relacionamento), algumas das quais alegaram que ele era o pai de seus filhos.

Foi o que Michael disse em entrevista ao The Toronto Star em 1988.

Falando mais sobre isso, Michael disse à MTV em 1996: “Há uma garota chamada Billie Jean, mas não é sobre essa Billie Jean. Billie Jean é meio anônima. Representa muitas garotas. Eles costumavam chamá-las de groupies nos anos 60. Elas ficavam por trás das portas dos bastidores, e qualquer banda que viesse à cidade elas teriam um relacionamento, e acho que escrevi isso por experiência própria com meus irmãos quando era pequeno. Havia um monte de Billie Jeans por aí. Cada menina alegou que seu filho era parente de um dos meus irmãos.”

Porém, há uma outra versão para essa história. Ela foi extraída do livro “Michael Jackson: The Magic and the Madness”, de J. Randy Taraborrelli, fruto de mais de 30 anos de pesquisa e centenas de entrevistas exclusivas com um nível notável de acesso aos círculos mais próximos da família Jackson - incluindo o próprio Michael. Billie Jean era sobre uma garota em particular que escreveu cartas para Michael, alegando que ele era o pai de um de seus filhos.

O autor também sugeriu que essas cartas, enviadas a Michael por algum tempo, lhe causavam pesadelos, enquanto a remetente continuava a declarar seu amor por ele. A fã enviou-lhe uma fotografia sua, junto com uma arma e instruções, pedindo que ele se suicidasse ao mesmo tempo que ela e prometendo também matar o ‘seu’ bebê. Ela teria sido internada em um hospital psiquiátrico, e Michael Jackson não teria respondido à carta, embora tenha colocado a foto dela em sua casa. Embora todas essas experiências possam ter contribuído, isso não esclarece quem é a verdadeira Billie Jean.

A Canção Quase Não Saiu!

O produtor Quincy Jones não acreditava que a canção fosse suficientemente forte para o álbum e temia que o nome fictício escolhido para a personagem fosse associado à tenista Billie Jean King.

No entanto, o cantor insistiu no potencial da música e venceu. Billie Jean fez sucesso desde seu lançamento, serviu como trilha sonora perfeita para a icônica apresentação do Moonwalk ao mundo e ainda ganhou dois prêmios Grammy.

História da música negra: Michael Jackson ganhou 8 Grammys em 1984 - Rádio  Peão Brasil
Toque para aumentar

Veja também:

15 ANOS SEM MICHAEL JACKSON: RELEMBRE OS MAIORES HITS DO REI DO POP

“THRILLER”, DE MICHAEL JACKSON, É O ÁLBUM MAIS VENDIDO DA HISTÓRIA

Imagem de conteúdo da notícia "A Revolução de Billie Jean: O Surgimento da Era Michael Jackson" #2
Toque para aumentar

Descontos especiais para distribuidores


Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

Na noite de 3 de maio de 2025, Lady Gaga realizou um show gratuito histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, reunindo entre 2,1 e 2,5 milhões de pessoas, segundo estimativas da organização. A apresentação tornou-se o maior espetáculo da carreira da artista e um dos maiores da história da música mundial.

Com esse feito, Gaga superou o público de Madonna no mesmo local em 2024 — estimado em cerca de 1,6 milhão —, mas ainda ficou atrás de Rod Stewart, que reuniu cerca de 3,5 milhões de pessoas na virada do ano de 1994 para 1995, também em Copacabana. Vale lembrar que o show de Stewart ocorreu no Réveillon carioca, evento que tradicionalmente atrai milhões de espectadores para a orla, o que contribuiu para os números históricos.

Operação “Fake Monster” Frustra Tentativa de Atentado

Horas antes do evento, a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagraram a operação “Fake Monster”, que desmontou um plano de atentado com explosivos improvisados durante o show. Dois suspeitos foram detidos: um adulto no Rio Grande do Sul, por posse ilegal de armas, e um adolescente no Rio de Janeiro, investigado por armazenar pornografia infantil.

Segundo autoridades, o grupo envolvido promovia discurso de ódio, automutilação e violência contra a comunidade LGBTQIA+, além de recrutar jovens pela internet usando perfis falsos inspirados na fanbase da cantora. A ação policial foi mantida em sigilo até após o show para evitar pânico, e Lady Gaga só foi informada da ameaça depois da apresentação.

Repercussão Internacional: Público Histórico e Ameaça Frustrada Ganham Manchetes

A magnitude do show e a tentativa de atentado frustrada repercutiram fortemente na imprensa internacional, tanto pelo aspecto cultural quanto pelo risco evitado.

Sobre o show

O site da Billboard destacou:

“Lady Gaga realizou o maior show solo de sua carreira e o maior já feito por uma mulher na história da música mundial” (LINK).

A CNN International escreveu:

“O espetáculo gratuito de Gaga à beira-mar, com mais de 2 milhões de presentes, transformou Copacabana em uma rave global. Foi um tributo à diversidade, à inclusão e à força da música ao vivo.” (LINK)

O jornal britânico The Guardian afirmou:

“Lady Gaga fez história no Brasil com um dos maiores concertos já registrados. O público superou o de Madonna em 2024, consolidando o país como palco favorito das divas do pop.” (LINK)

Sobre a ameaça frustrada

A revista Vanity Fair destacou a operação com o título:

“Plano de bomba é frustrado antes de show histórico de Lady Gaga no Rio”, escrevendo: “Autoridades brasileiras identificaram uma célula online de extremistas que usavam identidades falsas para se infiltrar em comunidades de fãs. A ação foi rápida e silenciosa, impedindo o que poderia ter sido uma tragédia em massa.” (LINK)

O Pitchfork complementou:

“Os suspeitos mantinham perfis falsos inspirados em fãs de Gaga para atrair menores para ataques coordenados. A operação evitou o que poderia ser o pior ataque em um evento musical desde o atentado em Manchester, em 2017.” (LINK)

Já o tabloide britânico The Sun trouxe um tom mais emocional, destacando a fala da artista:

“Após saber da ameaça, Gaga teria chorado nos bastidores e dito: ‘O amor venceu outra vez. Obrigada, Brasil.’” (LINK)

Manifestação nas redes e comunicado oficial

Após o show, Lady Gaga usou suas redes sociais para agradecer o carinho do público brasileiro e, ao tomar conhecimento da ameaça frustrada, fez uma publicação emocionada:

“Brasil, eu não tenho palavras. Vocês me deram a noite mais linda da minha vida. Obrigada por me protegerem com tanto amor. Meu coração está com vocês para sempre. Amor vence.”

Horas depois, sua equipe divulgou um comunicado oficial sobre o incidente:

“A equipe da artista expressa profunda gratidão às autoridades brasileiras pela pronta e eficaz atuação. O bem-estar de todos os fãs é nossa prioridade máxima. Lady Gaga foi informada da ameaça somente após a apresentação, a fim de preservar a segurança do evento.”

Um Evento Histórico em Todos os Sentidos

Com um público recorde, um repertório repleto de hits e um cenário monumental à beira-mar, o show de Lady Gaga em Copacabana entrou para a história como um dos maiores eventos musicais já realizados. Ao mesmo tempo, a eficácia das forças de segurança brasileiras ao impedir um possível atentado mostra o grau de complexidade envolvido na organização de eventos dessa magnitude.

22 H
  1. Home
  2. noticias
  3. a revolucao de billie jean o …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.