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A Transação Que Mudou o Jogo: Pink Floyd e a Venda Bilionária para a Sony!

A banda britânica selou um acordo monumental com a Sony, vendendo seu catálogo clássico por impressionantes £ 400 milhões

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O Pink Floyd firmou um contrato para transferir seu catálogo clássico e a sua imagem para a Sony por £ 400 milhões, o equivalente a R$ 2.869.446.400,00. O icônico grupo juntou-se à lista de veteranos do rock que decidiram ceder os direitos de seu acervo. Entre os outros artistas renomados que também optaram por essa abordagem estão Bob Dylan, Neil Young, Sting, Bruce Springsteen, Rod Stewart, Queen, Stevie Nicks e Kiss.

Em 2022, Sting explicou a sua decisão de vender o seu catálogo para a Universal Music Group. “É absolutamente essencial para mim que o repertório de trabalho da minha carreira tenha um lar onde seja valorizado e respeitado, não apenas para me conectar com fãs de longa data de novas maneiras, mas também para apresentar minhas músicas a novos públicos, músicos e gerações”, disse Sting em um comunicado.

“Ao longo da minha carreira, tive uma parceria longa e bem-sucedida com a UMG, então pareceu natural unir tudo em uma casa confiável, enquanto volto ao estúdio, pronto para o próximo capítulo.”, completou.

Até então, nenhum integrante do Pink Floyd, como Roger Waters ou David Gilmour, fez uma declaração sobre a venda, revelada inicialmente pelo portal Financial Times. Entretanto, essa possibilidade tem sido discutida há vários anos.

Os membros pareciam dispostos a se desfazer de seu catálogo anterior em 2022, após uma intensificação das ofertas por parte de grandes gravadoras, como Warner e BMG, além da Hipgnosis. Contudo, após mais uma discordância pública entre Waters e Gilmour, o negócio não avançou.

Foi também mencionado que os comentários de Waters sobre a invasão russa à Ucrânia foram um dos fatores que impediram a concretização do acordo. Em uma entrevista recente à revista Rolling Stone, Gilmour manifestou seu interesse em chegar a um consenso para vender os direitos das músicas do Pink Floyd, afirmando que isso lhe permitiria encerrar essa fase de sua trajetória profissional.

"É algo que ainda está em discussão, sim", ele disse à Rolling Stone. Embora a venda traga enormes retornos financeiros para a banda, Gilmour afirmou que estava mais preocupado em se livrar do "banho de lama" em que o Pink Floyd se tornou do que em ganhos monetários.

"Livrar-me da tomada de decisões e dos argumentos que estão envolvidos em mantê-la funcionando é meu sonho. Se as coisas fossem diferentes... e não estou interessado nisso do ponto de vista financeiro. Só estou interessado nisso depois de sair do banho de lama que tem sido por um bom tempo.”

Oferecendo detalhes adicionais sobre as negociações da banda, Gilmour mencionou que eles funcionam em um "esquema de veto", esclarecendo: "Você poderia dizer que são três pessoas dizendo sim, mas uma pessoa dizendo não."

Agora que o Pink Floyd finalmente acertou um contrato para a venda de seu catálogo clássico e das suas imagens, Gilmour não precisa mais se preocupar em interagir com seus ex-colegas de banda em um contexto comercial.

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Rogers Waters e David Gilmour

Há possibilidade de volta da banda?

Embora uma reunião do Pink Floyd já parecesse impossível, este recente contrato com a Sony aparenta ser o ponto final. Gilmour comentou à ITV News em uma entrevista em setembro: "Continue sonhando, isso não vai acontecer. Restam apenas três pessoas e não estamos falando e é improvável que aconteça, então não vai acontecer."

Já Nick Mason, em entrevista para a Reuters, disse que estaria aberto a algum tipo de reunião, mas “não acho que você encontrará muito apoio de Roger e David para trabalharem juntos."

Ele completou: "Eu realmente, realmente não acho que haja apetite (por uma reunião)". Essa é uma notícia triste para os fãs dedicados do Pink Floyd, mas provavelmente não chega a ser uma surpresa. O Pink Floyd não se apresentou como um grupo completo há quase 20 anos. Os músicos se reuniram para o evento beneficente Live 8 em 2005, realizado em Londres.

Desde então, cada um dos integrantes seguiu sua carreira solo e cultivou suas vidas pessoais, debatendo continuamente a possibilidade — ou a total impossibilidade — de uma reunião da banda. Em algumas ocasiões, dois integrantes colaboraram em algum projeto ou se apresentaram juntos ao vivo, mas uma reunião completa não está nos planos e parece se tornar cada vez mais improvável a cada ano que passa.


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