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Além dos palcos: cinco músicos famosos que se dedicaram às artes plásticas

Conheça outras facetas de nomes como Donna Summer, Stevie Nicks e David Bowie

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Muitas vezes, os limites entre as diferentes formas de arte são bastante tênues. A poesia pode virar canção, o desenho pode virar um design, e a própria música pode virar pintura. Esse é o caso de alguns cantores famosos, que se aventuraram também nas telas de tecido. Alguns até mesmo já ilustraram as capas dos seus próprios álbuns. Confira:

Donna Summer

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Um dos nomes mais emblemáticos do movimento Disco, Donna Summer descobriu a sua aptidão com as artes visuais depois de debutar no mundo da música. Os seus quadros são efervescentes, intensos, coloridos e divertidos, assim como as suas composições. É possível notar traços expressionistas nas suas pinceladas, que mostram realidades distorcidas e visões subjetivas. A artista não busca retratar algo belo, mas sim despertar um debate. Aqui, as cores correspondem à emoção.

David Bowie

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Similarmente à sua carreira musical, David Bowie apresenta um repertório visual versátil, extenso e eclético em artes plásticas. Entretanto, o artista não gostava de mostrar seus trabalhos no início da carreira. Ele até chegou a participar de algumas exposições, mas o seu reconhecimento como pintor não se equiparava à validação que recebia como cantor.

O estilo visual dos quadros de Bowie era influenciado pelo expressionismo alemão. As linhas eram duras, e as cores intensas. Muitas vezes, pintava a si próprio e pessoas ao seu redor. Em outros casos, a sua arte estava conectada a alguma das suas canções.

Tony Bennett

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Assinando como Anthony Bendetto, o cantor se dedicou às telas de pinturas a óleo e aquarela desde a infância. A arte era o seu refúgio do caos do mundo da música. Em seus quadros, retratava ícones do mundo da música, como Duke Ellington e Louis Armstrong. Outra fonte de inspiração era a cidade de Nova York, com destaque para o Central Park.

Stevie Nicks

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A artista não se considera uma pintora, mas sim uma desenhista. Stevie começou a fazer ilustrações por causa de sua amiga de infância, Robin Snyder. As duas se conheceram no ensino médio, e a colega acompanhou a sua carreira de cantora como sua fonoaudióloga. Em 1981, Snyder foi diagnosticada com leucemia e faleceu pouco tempo depois.

As artes vieram como uma maneira de lidar com o luto. “Eu só desenho anjos. Comecei a desenhar quando minha melhor amiga teve leucemia. E foi isso que ela deixou para mim”, revelou Stevie em uma entrevista de 1994. A vocalista fez uma série de desenhos, mas nunca chegou a publicá-los.

Bob Dylan

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Bob Dylan pintou uma série de obras que giram em torno do cenário de trilhos de trem. A arte é uma referência aos apitos que aparecem nos fundos de suas músicas. Além dos trabalhos visuais, já realizou esculturas, instalações e exposições.

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Escrito por Hadass Leventhal

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

Datas e Locais:

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