Alemanha: Como cientistas identificam as mutações de coronavírus?
Com o surgimento das novas variantes altamente contagiosas do coronavírus, cientistas alemães lutam contra o tempo para identificá-las na população. Um novo método permite que isso seja feito em apena
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Local: Kiel, Alemanha, 29 de janeiro de 2021
A Alemanha está tentando identificar em sua população as novas mutações conhecidas do coronavírus. Para isso, este laboratório está trabalhando dia e noite. Eles reconhecem as novas mutações, mais contagiosas que a cepa original, com o chamado método de sequenciamento de DNA.
Mas com este método, toda a cadeia de codificação tem que ser examinada. Um procedimento complexo, que pode durar até três semanas.
Thomas Lorentz (Médico Virologista): “Por que esse método não é adequado? Porque ele demora muito. Não temos o resultado logo, e velocidade é o mais importante. Por isso, deve-se testar diretamente nos vírus mutantes. Isso também é possível, e o bom é que qualquer laboratório pode fazer isso em um dia”.
Este teste já está sendo feito aqui. O método é chamado de “análise da curva de fusão”. Diferentes mutações reagem de forma diversa ao aumento de temperatura. O resultado pode ficar pronto em 24 horas.
“Essa é a variante normal do coronavírus, e está é a mutação no “gene S”.
Mas o teste não é capaz de descobrir novas mutações que ainda possam surgir.
Thomas Lorentz (Médico Virologista): “Pode ser que o vírus se torne mais infeccioso, que ele agrave a doença. Isso é imprevisível. Por isso, temos que investigar regularmente essas mutações e, neste caso, fazer o sequenciamento".
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Escrito por DW
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