Alternativas de cigarros menos viciantes têm se popularizado
Nos EUA, a Food and Drug Administration quer diminuir a nicotina dos produtos.
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A maioria dos adultos americanos, incluindo os fumantes atuais, apoiaria os fabricantes de cigarros a tornarem seus produtos menos viciantes, de acordo com novos dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.
Os dados do CDC, que foram publicados no American Journal of Preventive Medicine, vieram de uma pesquisa de 2018 com mais de 4 mil adultos norte-americanos. Cerca de 81% desses entrevistados disseram que apoiariam os fabricantes de cigarros que fabricam produtos com níveis mais baixos de nicotina.
Esse é um grande salto desde 2010, quando apenas 50% dos entrevistados favoreceram a proposta, escrevem os autores.
O apoio foi muito menor, no entanto, entre aqueles que usam produtos de tabaco que não sejam cigarros, incluindo charutos, cigarros eletrônicos e tabaco de mascar. O estudo não especificou quais produtos esses indivíduos estavam usando, mas o número de americanos que usam cigarros eletrônicos para a entrega de nicotina disparou nos últimos anos.
E a boa notícia é que a ideia de um cigarro de baixa nicotina não é puramente hipotética. Em março de 2018, a Food and Drug Administration (FDA) anunciou um aviso antecipado de proposta de regulamentação que, se promulgada, “diminuiria a nicotina nos cigarros para o mínimo possível”. Um relatório publicado pelo New England Journal of Medicine estimou que a política poderia ajudar 5 milhões de fumantes a parar de fumar em um ano e, com o tempo, evitaria milhões de mortes prematuras por doenças associadas ao tabagismo, como câncer e doenças cardíacas.
Quando ou se a regra proposta pela FDA pode entrar em vigor, os autores do novo estudo dizem que seus dados podem acelerar o processo, já que “as atitudes em nível de população podem orientar a implementação e a manutenção das intervenções de controle do tabagismo”.
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