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NOTÍCIAS SOBRE nicotina

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Michigan, nos EUA, proíbe cigarro eletrônico

Nesta semana, Michigan se tornou o primeiro estado dos EUA a proibir a venda de cigarros eletrônicos com vaporizadores de nicotina aromatizados. Alguns críticos vêm afirmando que estes produtos podem ser os principais responsáveis pela epidemia de cigarros eletrônicos por jovens."Como governador, minha prioridade número um é manter nossos filhos em segurança", disse a governadora Gretchen Whitme em comunicado nesta quarta-feira. “E agora, as empresas que vendem produtos vaping estão usando sabores de doces para prender as crianças com nicotina e alegações enganosas para promover a crença de que esses produtos são seguros. Isso acaba hoje”, finalizou.Uma pesquisa mostra que estes produtos com sabor são mais atraentes para os mais jovens do que para os adultos – o vaping é um hábito que cerca de um quinto dos EUA estudantes do ensino médio relataram no ano passado. Em março, a Food and Drug Administration propôs a proibição de venda de produtos aromatizados em lojas de varejo sem restrição de idade.A decisão também proíbe a publicidade que usa termos como 'limpo', 'seguro' e 'saudável', que perpetuam a crença de que esses produtos são inofensivos, de acordo com um comunicado do escritório de Whitmer.O quão prejudicial ou inofensivo é o cigarro eletrônico é uma fonte de grande debate na comunidade médica. Como aquecem a nicotina líquida, em vez de queimar tabaco, os cigarros eletrônicos produzem menos produtos químicos e subprodutos que causam câncer do que os cigarros tradicionais. Isso pode torná-los uma alternativa melhor que os cigarros - mas a maioria dos médicos concorda que eles não são totalmente seguros. Pesquisas preliminares sugerem que eles podem aumentar o risco de doenças cardíacas e pulmonares, e as autoridades federais de saúde estão atualmente investigando mais de 200 doenças respiratórias aparentemente associadas ao vaping.A proibição de emergência de Michigan deve entrar em vigor nos próximos 30 dias e durará seis meses antes de ser potencialmente renovada por mais seis meses, relata o Washington Post. Para entender melhor toda a polêmica que gira em torno do cigarro eletrônico, a Antena 1 já abordou o tema aqui.

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Cigarros eletrônicos têm causado problemas de saúde

Nos Estados Unidos, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças investiga um número crescente de casos de doenças pulmonares graves que podem estar relacionados a vaporização do cigarro eletrônico. Desde o final de junho, de acordo com o CDC, 94 pessoas em 14 estados do país tiveram doenças pulmonares graves que podem estar ligadas ao uso de cigarros eletrônicos. Estes produtos aquecem substâncias, como nicotina, por exemplo, para criar aerossóis inaláveis pelos usuários. A contagem de casos cresceu o suficiente para levar o CDC a trabalhar com os departamentos de saúde para saber mais sobre o que poderia estar causando as condições preocupantes, que afetam principalmente os adolescentes.Embora "mais informações sejam necessárias para determinar o que está causando as doenças", de acordo com o órgão, o cigarro eletrônico aparece entre uma das possíveis causas entre os estados envolvidos na investigação, incluindo Illinois, Califórnia, Indiana, Minnesota e Wisconsin, onde quase um terço casos relatados se originaram. Autoridades de saúde do estado de Wisconsin dizem que pacientes pediátricos e adultos estão exibindo sintomas como falta de ar, fadiga, dor no peito, tosse e perda de peso. Muitos deles relataram o uso de cigarros eletrônicos nas semanas ou meses antes da hospitalização. Não está claro quais produtos de cigarros eletrônicos eles usaram, e eles podem ter consumido substâncias, incluindo nicotina, THC e /ou canabinóides sintéticos, de acordo com autoridades de saúde.Alternativa ao cigarro convencional
O cigarro eletrônico é pensado para ser uma alternativa mais saudável a longo prazo do que fumar os tradicionais cigarros. Isso porque o produto oferece menos substâncias químicas causadoras de câncer. Mas como o uso de cigarros eletrônicos se tornou mais popular, vários efeitos colaterais aparentes foram relatados. Estudos preliminares mostraram ligações entre o uso de cigarros eletrônicos e danos vasculares, respiratórios e celulares, e órgãos norte-americanos estão investigando problemas raros de saúde potencialmente associados a vaporização. São eles: convulsões, lesões resultantes de dispositivos explosivos e, agora, doenças pulmonares. Alguns adolescentes também se tornaram viciados em nicotina por causa do produto, levantando preocupações entre as autoridades de saúde pública.Não está totalmente claro, no entanto, como ou se os cigarros eletrônicos estão causando muitos desses problemas de saúde. Mas o envenenamento por nicotina pode ocorrer quando as pessoas, especialmente as crianças, ingerem nicotina líquida ou a absorvem através da pele, de acordo com a Academia Americana de Pediatria. Em 2018, por exemplo, a Food and Drug Administration (FDA) advertiu que os produtos de uma empresa chinesa de cigarros eletrônicos continham medicamentos não aprovados destinados à disfunção erétil, o que poderia ser perigoso para certos usuários.A Antena 1 traz um compilado de notícias relacionadas ao tema que você confere aqui. Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Cigarros menos viciantes têm se popularizado

A maioria dos adultos americanos, incluindo os fumantes atuais, apoiaria os fabricantes de cigarros a tornarem seus produtos menos viciantes, de acordo com novos dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.Os dados do CDC, que foram publicados no American Journal of Preventive Medicine, vieram de uma pesquisa de 2018 com mais de 4 mil adultos norte-americanos. Cerca de 81% desses entrevistados disseram que apoiariam os fabricantes de cigarros que fabricam produtos com níveis mais baixos de nicotina. Esse é um grande salto desde 2010, quando apenas 50% dos entrevistados favoreceram a proposta, escrevem os autores.O apoio foi muito menor, no entanto, entre aqueles que usam produtos de tabaco que não sejam cigarros, incluindo charutos, cigarros eletrônicos e tabaco de mascar. O estudo não especificou quais produtos esses indivíduos estavam usando, mas o número de americanos que usam cigarros eletrônicos para a entrega de nicotina disparou nos últimos anos.E a boa notícia é que a ideia de um cigarro de baixa nicotina não é puramente hipotética. Em março de 2018, a Food and Drug Administration (FDA) anunciou um aviso antecipado de proposta de regulamentação que, se promulgada, “diminuiria a nicotina nos cigarros para o mínimo possível”. Um relatório publicado pelo New England Journal of Medicine estimou que a política poderia ajudar 5 milhões de fumantes a parar de fumar em um ano e, com o tempo, evitaria milhões de mortes prematuras por doenças associadas ao tabagismo, como câncer e doenças cardíacas.Quando ou se a regra proposta pela FDA pode entrar em vigor, os autores do novo estudo dizem que seus dados podem acelerar o processo, já que “as atitudes em nível de população podem orientar a implementação e a manutenção das intervenções de controle do tabagismo”.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Cigarros eletrônicos podem ser eficazes

Um estudo recente atestou: os cigarros eletrônicos funcionam. Ou pelo menos são mais eficazes para ajudar na desistência do cigarro convencional em comparação com outros produtos para reposição de nicotina, como adesivos e chicletes. Os pesquisadores afirmaram que, se associado a terapia comportamental, a taxa de sucesso pode chegar a 18%.“Os cigarros eletrônicos foram quase duas vezes mais eficazes do que a combinação ‘padrão-ouro’ de produtos de reposição de nicotina”, disse Peter Hajek, principal autor da pesquisa.Embora tenha-se registrados benefícios, a equipe também notou que, entre os participantes que largaram o cigarro tradicional, quase 80 por cento continuaram usando o cigarro eletrônico depois de vários meses. Segundo os críticos, isso não é um bom sinal, pois parece apenas estar criando outra forma de vício.Isso causa preocupação entre os profissionais de saúde, uma vez que pode criar uma nova forma de vício ainda mais preocupante já que não existe muitas informações a respeito dos riscos de saúde em relação ao uso prolongado dos cigarros eletrônicos.Nos Estados Unidos, o receio com os resultados do estudo é ainda maior, devido ao crescente uso de cigarro eletrônico entre jovens. Para especialistas, isso traz um segundo temor: jovens que usam cigarro eletrônico podem estar mais propensos a fumar cigarros tradicionais, pois o cérebro adolescente pode estar mais vulnerável aos efeitos aditivos da nicotina.Por causa disso, o debate sobre recomendar ou não os cigarros eletrônicos na luta contra o tabagismo continua um impasse. “Existe uma tensão inevitável entre proteger as crianças dos cigarros eletrônicos e promover o fim do tabagismo, o que também é muito importante”, disse Neal L. Benowitz, da Universidade da Califórnia, ao News York Times.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Nicotina pode aumentar o abuso de álcool

Em um estudo feito nos Estados Unidos, cientistas identificaram que jovens expostos regularmente à nicotina ficam mais propensos a ingerir bebidas alcoólicas em excesso. Segundo artigo divulgado na revista Cell Reports, uma mudança em mecanismos cerebrais explica isso. De acordo com John Dani, principal autor do estudo e pesquisador da Universidade da Pensilvânia, estudos anteriores já indicavam que a exposição à nicotina durante a adolescência levava à maior probabilidade do abuso do álcool, mas as razões para isso não eram conhecidas. E testes em animais auxiliaram a responder essa questão – e as respostas podem impulsionar avanços terapêuticos.ExperimentoOs pesquisadores administraram nicotina em camundongos adolescentes e adultos. Os animais tinham à disposição uma alavanca que, ao ser acionada, liberava uma bebida alcoólica. Ao longo do experimento, os roedores adolescentes passaram a empurrar a alavanca mais vezes quando comparados aos que não foram expostos à nicotina e os adultos.Conforme conta John Dani, nos ratos jovens, o contato com a nicotina alterou a função inibitória do circuito mesencefálico, que é mediado pelo neurotransmissor Gaba. “Mostramos que algumas conexões específicas do circuito inibitórios se tornam menos inibitórias ao álcool, se tornando conexões excitatórias, devido a alterações em sinais específicos de Gaba”, explica o cientista.Essas alterações neuronais ocorrem a longo prazo e foram causadas por um decréscimo na função de um transportador de cloreto denominado KCC2, localizado em neurônios do mesencéfalo. E esse pode ser o caminho para conter a dependência. “A boa notícia é que encontramos uma molécula crítica, a KCC2, que é um transportador de íons que regula a excitabilidade neuronal. Esse transportador pode ser um alvo para terapias destinadas a ajudar bebedores abusivos a diminuir o uso da bebida”, diz John Dani.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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