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Anvisa concede registro para vacina da AstraZeneca contra Covid e aprova remdesivir

Placeholder - loading - Profissional da saúde prepara vacina AstraZeneca-Oxford para aplicação em hospital de Kyiv, Ucrânia 05/03/2021 REUTERS/Valentyn Ogirenko
Profissional da saúde prepara vacina AstraZeneca-Oxford para aplicação em hospital de Kyiv, Ucrânia 05/03/2021 REUTERS/Valentyn Ogirenko
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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta sexta-feira a concessão do registro definitivo no país para a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca contra a Covid-19, com uma etapa de fabricação no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A Anvisa também concedeu nesta sexta o primeiro registro para um medicamento com uso indicado em bula para tratamento da Covid-19, o remdesivir, da farmacêutica Gilead.

A vacina da AstraZeneca já esta sendo aplicada no país como parte do programa de imunização contra a doença, mas apenas com autorização de uso emergencial concedida pela Anvisa para doses importadas prontas da Índia.

As primeiras doses da vacina envasadas pela Fiocruz têm previsão de entrega ao Ministério da Saúde neste mês, após uma série de atrasos.

De acordo com o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, a conclusão da análise dos estudos clínicos feitos até agora levam à conclusão de que os benefícios da vacina superam os riscos.

'Não se vislumbrou risco para a saúde da população', disse Mendes.

Esta semana, países europeus como Áustria, Dinamarca e Noruega suspenderam a aplicação da vacina da AstraZeneca depois do registro da formação de coágulos em pessoas que foram vacinadas. As autoridades de saúde dos países informaram que a suspensão foi uma medida preventiva, já que não há como, no momento, relacionar os casos com a vacina.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Agência Europeia de Medicamentos indicaram que a vacinação deve continuar a ser aplicada e que não há provas da relação dos coágulos com a vacina.

O registro na Anvisa, segundo Mendes, segue as regras de armazenamento e aplicação da vacina já usadas atualmente com a autorização para uso emergencial. A vacina deve ser dada em duas doses, com intervalo de 8 a 12 semanas, em pessoas acima de 18 anos. O medicamento tem validade de 6 meses quando armazenado entre 2 e 8 graus Celsius, seis horas fora da geladeira e 48 horas em geladeira comum.

Mendes destacou que ainda há incertezas sobre alguns pontos, como a eficácia em idosos, com intervalos menores e também contra as novas variantes do coronavírus, e por isso estudos continuarão sendo acompanhados.

'Apesar de terem sido gerados dados sobre a eficácia contra novas variantes é preciso fazer uma análise para ver se realmente é a mesma ou ao menos suficiente', disse.

A agência estabeleceu um prazo até julho de 2021 para a entrega dessas análises sobre as novas variantes à Anvisa.

PRIMEIRA APOSTA

A vacina da AstraZeneca foi a primeira contratada pelo Ministério da Saúde para aplicação na população brasileira, em um acordo que prevê a produção pela Fiocruz de 100,4 milhões de doses do imunizante até julho com o insumo farmacêutico ativo (IFA) importado e mais 110 milhões no segundo semestre com IFA próprio.

Até o momento, no entanto, o ministério só recebeu 4 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, que foram importadas prontas da Índia, mediante atraso no cronograma da Fiocruz desde o fim do ano passado.

Em nota, a Fiocruz comemorou o registro definitivo e informou que espera, agora, ser possível acelerar a entrega de novos lotes de vacinas ao Programa Nacional de Imunização (PNI).

'Com o registro, a expectativa é de que a Anvisa autorize a liberação dos primeiros lotes até este domingo para que, na próxima semana, a Fiocruz já possa entregar ao PNI o primeiro milhão de vacinas Covid-19 produzidas pela instituição', disse.

A fundação informou ainda que iniciou nesta sexta uma segunda linha de produção da vacina para aumentar a capacidade de entrega, com expectativa de chegar até o final de março com a produção de cerca de 1 milhão de doses por dia.

A Fiocruz também informou que receberá este mês da AstraZeneca o dobro do número de lotes de IFA previstos inicialmente para março, com quantidade de insumo suficiente para a produção de cerca de 30 milhões de doses. 'Com isso, a produção de vacinas na Fiocruz estará garantida até o final de maio', disse.

Com o registro definitivo, segundo a Anvisa, não será necessário um novo registro depois da transferência de tecnologia prevista no contrato da AstraZeneca com a Fiocruz, mas será necessário incluir no registro um novo produtor de IFA, no caso a própria Fiocruz.

A principal vacina utilizada no país no momento é a CoronaVac, da Sinovac, que é envasada no Brasil pelo Instituto Butantan e conta apenas com aprovação para uso emergencial até o momento.

A única vacina que tinha registro definitivo concedido pela Anvisa até agora era a da Pfizer, mas o governo federal ainda não assinou acordo com o laboratório para adquirir o imunizante.

Até o momento, o Brasil vacinou somente cerca de 5% da população.

REMDESIVIR

A Anvisa também concedeu nesta sexta o primeiro registro para um medicamento para tratamento da Covid-19, o remdesivir, que já havia sido aprovado pela Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA, a FDA, em 2020.

De acordo com a Anvisa, a indicação de uso do remdesivir é para pacientes com pneumonia com suplementação de oxigênio, mas não entubados, com uso restrito ao ambiente hospitalar para que os pacientes possam ser monitorados.

Segundo a Anvisa, o estudo usado para embasar o registro do remdesivir demonstra uma redução de 15 para 10 dias no tempo médio de recuperação de pessoas com pneumonia causadas pela Covid-19, e reduz a carga viral.

O pedido de registro foi feito à Anvisa em agosto do ano passado, e mais de 50 países já permitiram o uso do remdesivir contra a Covid-19 em ambiente hospitalar, segundo a agência.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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