Anvisa aprova medicamento que pode retardar o Alzheimer
Kinsula (donanemabetratada) é indicado para tratar a doença em estágio inicial
Publicada em
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta terça-feira (22) um medicamento que pode retardar a doença de Alzheimer, se tratada no estágio inicial. O produto é injetável e administrado uma vez por mês.
Com o nome comercial de kinsula, o donanemabe, da farmacêutica Eli Lilly, recebeu aval nos Estados Unidos em julho de 2024 e apresentou uma redução de 35% na progressão da doença em pacientes com quadros menos avançados.
O donanemabe foi avaliado em um estudo principal envolvendo 1.736 pacientes com doença de Alzheimer em estágio inicial. Eles demonstravam comprometimento cognitivo e demência leves, além do acúmulo da proteína beta-amiloide, cujas placas interferem no funcionamento no cérebro.
Existe ainda a contraindicação para pacientes que estejam tomando anticoagulantes (incluindo varfarina) ou que tenham sido diagnosticados com angiopatia amiloide cerebral.
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) recusou a autorização de comercialização em março deste ano. A EMA considerou que os benefícios não compensam os riscos. A Eli Lilly pediu uma reavaliação do parecer.
Escrito por Redação, com informações da Agência Brasil