Ataques aéreos russos deixam 4 mortos em Kharkiv e 6 feridos em Kiev, diz Ucrânia
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KIEV (Reuters) - Pelo menos quatro pessoas foram mortas e outras seis ficaram feridas nas séries de ataques da Rússia durante a noite nas duas maiores cidades da Ucrânia, Kharkiv e Kiev, disseram autoridades ucranianas nesta terça-feira.
Outras duas pessoas foram mortas e sete ficaram feridas em um bombardeio russo na cidade de Kherson, no sul da Ucrânia, pela manhã, disse um governador local.
As forças russas têm atacado regiões ucranianas quase todas as noites com drones, e os militares ucranianos informaram que, durante a noite, abateram 26 dos 48 drones lançados.
Quatro pessoas foram mortas em Kharkiv na madrugada de terça-feira no bombardeio russo ao distrito de Osnovianskyi da cidade, afirmou o prefeito Ihor Terekhov em seu canal de mensagens Telegram.
Um serviço de emergência local publicou um vídeo mostrando equipes de resgate removendo os escombros do prédio completamente destruído sob holofotes e carregando um saco preto no qual os corpos dos mortos são normalmente colocados.
Esse ataque ocorreu depois de uma bomba guiada russa em Kharkiv, na noite de segunda-feira, que destruiu grande parte do edifício Derzhprom, um dos marcos mais famosos da cidade, datado dos anos de 1920.
Em Kiev, a queda de destroços de um drone russo destruído feriu seis pessoas e incendiou um prédio residencial, informou o prefeito da capital ucraniana.
Uma das pessoas feridas pelos destroços no distrito de Solomianskyi, em Kiev, foi levada ao hospital, disse o prefeito Vitali Klitschko em seu canal no Telegram. Ele contou que vários carros também estavam pegando fogo.
Nos ataques matinais a Kherson, o governador Oleksandr Prokudin disse no Telegram que as vítimas do bombardeio russo eram um homem de 62 anos e uma mulher de 66 anos.
A região de Kherson é dividida pela linha de frente e regularmente atingida por artilharia, drones e mísseis russos.
Não houve comentário imediato da Rússia sobre os ataques.
Moscou nega ter como alvo civis na guerra desencadeada pela invasão de sua vizinha Ucrânia em fevereiro de 2022.
A guerra de dois anos e meio matou milhares de pessoas, a grande maioria delas ucranianas, e transformou cidades e vilarejos em pilhas de escombros.
(Reportagem de Lidia Kelly em Melbourne)
Escrito por Reuters
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