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Baixa adesão a vacina contra HPV preocupa especialistas

Em países com alta adesão, casos de câncer despencaram.

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Vacina sendo aplicada (Foto: Diego Bachiega)
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A baixa adesão à vacina contra o HPV (Papilomavírus humano) tem preocupado oncologistas e foi discutida na semana passada no maior congresso sobre o tema do mundo, em Chicago, EUA.

Por aqui, há dois anos o SUS passou a oferecer a vacinação contra o HPV para meninos de 11 a 14 anos, mas só 22% deles receberam duas doses e estão imunizados por completo. A meta do Ministério da Saúde era vacinar 80% do público. E entre as meninas a situação também não é boa: apenas 51% delas estão vacinadas.

O vírus está presente em mais da metade da população brasileira e é associado a vários de tipos de tumores, como o de colo de útero, de pênis e das regiões vaginal e anal.

Estudos recentes apontam também que o HPV tem sido associado a casos de tumores da cavidade oral em jovens. Segundo pesquisa do A.C.Camargo Cancer Center, de São Paulo, até 75% dos casos de câncer de amígdalas e 32% dos de boca estão associados ao vírus.

Para o cirurgião oncológico Luiz Paulo Kowalski, diretor do setor de cirurgia de cabeça e pescoço do A.C.Camargo, “é impensável não tomar a vacina, uma medida preventiva claramente eficiente. São jovens que serão submetidos a cirurgias, quimioterapia, radioterapia, que podem deixar sequelas para o resto da vida, mesmo que o câncer seja curado”.

A baixa cobertura vacinal também preocupa os Estados Unidos, onde apenas 49% da população de meninas e meninos com indicação para a vacina está imunizada. Entre as razões que levam os pais a não vacinar seus filhos contra o HPV estão a preocupação com segurança e efeitos colaterais, a crença de ela não é necessária e a falta de recomendação dos gestores de saúde.

Segundo pesquisa divulgada no congresso em Chicago, apenas 40% dos brasileiros ouvidos em sete grandes cidades conheciam a relação do vírus com o câncer e só 8% sabiam que há uma vacina contra o HPV disponível pelo SUS.

Em países que conseguiram índices de cobertura superiores a 80%, como Austrália, o número de mulheres com mais de 25 anos diagnosticadas com câncer cervical caiu em pelo menos 50%, indicam estudos.

Prevenção

A vacina é distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, pessoas que vivem HIV e pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos;
O uso de camisinha pode diminuir a possibilidade do contágio, apesar de não proteger totalmente contra a transmissão. O papanicolaou identifica as lesões precursoras do câncer do colo do útero.

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Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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