Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

BC corta juros básicos em 0,5 ponto e indica que deverá repetir a dose este ano

Placeholder - loading - Sede do Banco Central em Brasília 29/10/2019 REUTERS/Adriano Machado
Sede do Banco Central em Brasília 29/10/2019 REUTERS/Adriano Machado
Ver comentários

Publicada em  

Atualizada em  

Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - O Banco Central reduziu nesta quarta-feira a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, a 5% ao ano, e indicou com clareza que deverá repetir a dose em sua próxima decisão, em meio a um quadro de fraqueza na economia e baixa inflação.

A próxima e última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) deste ano acontece em 10 e 11 de dezembro. Com a nova tesourada, a Selic fecharia 2019 em 4,5%.

Todos os 31 economistas consultados pela Reuters já previam que a Selic seria diminuída em 0,5 ponto na reunião desta quarta.

'O Comitê avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir um ajuste adicional, de igual magnitude', trouxe comunicado do BC.

Olhando à frente, a autoridade monetária ressaltou ainda que o 'Copom entende que o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela em eventuais novos ajustes no grau de estímulo'.

De qualquer forma, o BC também repetiu que, a despeito da sinalização dada, seus próximos passos continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação.

'Não tem muito o que pensar. O BC simplesmente falou: vai ter mais um corte de 50 pontos-base', afirmou o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luiz Otávio de Souza Leal.

Ele avaliou, por outro lado, que o BC também buscou segurar expectativas de mercado acerca de reduções adicionais para além desse patamar.

Para o economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio Camargo, o BC buscou ser mais cauteloso, mas não a ponto de eliminar as chances de reduções adicionais nos juros básicos.

'Acho que o BC deixou a porta aberta para mais corte no começo do ano que vem, mas disse que será mais cauteloso. Nós acreditamos que a Selic fechará 2020 em 4%, mas não necessariamente a redução acumulada de 0,50 ponto depois dos 4,50% esperados para dezembro deverá vir no começo do ano', opinou.

Numa inovação em relação a suas comunicações prévias, o BC apontou que o seu balanço de riscos para a inflação agora têm cinco fatores, correndo em ambas as direções. Numa eventual contribuição para inflação abaixo da trajetória das metas, o BC destacou dois deles: o nível de ociosidade elevado da economia e o potencial de propagação da inflação corrente.

No sentido oposto, o Copom frisou que 'o atual grau de estímulo monetário, que atua com defasagens sobre a economia, aumenta a incerteza sobre os canais de transmissão e pode elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária'.

Esse risco altista para a inflação se intensifica no caso de deterioração do cenário externo para economias emergentes ou eventual frustração em relação às reformas na economia brasileira, acrescentou o Copom.

No comunicado, o colegiado elevou ligeiramente a projeção de inflação para 2019 pelo cenário de mercado a 3,4%, sobre 3,3% em sua última projeção, feita no fim de setembro. Para 2020, a estimativa foi mantida em 3,6%. Para 2021, foi apontada em 3,5%.

Em todos os casos, os valores estão abaixo do centro da meta para o ano: 4,25% (2019), 4,00% (2020) e 3,75% (2021).

Em outra novidade, o BC deixou de publicar as expectativas para o IPCA num cenário com juros e câmbio constantes, limitando-se a apontar suas estimativas no cenário híbrido, que pressupõe um dólar constante a 4,05 reais, mas a trajetória de juros da pesquisa Focus.

Com esses pressupostos, o BC calcula inflação em torno de 3,4% para 2019, 3,7% para 2020 e 3,6% para 2021 --também dentro das metas para os respectivos exercícios.

Em outras comunicações, o BC já havia sinalizado que, apesar da alta do dólar frente ao real, o repasse aos preços domésticos tem sido contido por outros movimentos, como a queda no preço de commodities.

(Com reportagem adicional de Gabriel Ponte e José de Castro)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

Datas e Locais:

2 D
  1. Home
  2. noticias
  3. bc corta juros basicos em 05 …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.