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BC reduzirá Selic enquanto houver espaço, mas não há alvo predefinido, diz diretor

Placeholder - loading - Sede do Banco Central, em Brasília 22/03/2022 REUTERS/Adriano Machado
Sede do Banco Central, em Brasília 22/03/2022 REUTERS/Adriano Machado
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Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central, Maurício Moura, afirmou nesta segunda-feira que a instituição continuará a reduzir a taxa básica Selic, atualmente em 12,75% ao ano, enquanto achar que há espaço e reforçou que a sinalização mais recente é de corte de 0,50 ponto percentual nos próximos encontros de política monetária.

'O Copom (Comitê de Política Monetária) vai seguir reduzindo a Selic enquanto achar que há espaço. Não há alvo predefinido para a Selic', afirmou Moura, durante transmissão ao vivo promovida pelo BC.

No mercado financeiro, uma das principais dúvidas atualmente é sobre qual será a Selic no término do atual ciclo da política monetária. Desde que começou a reduzir os juros, em agosto, o BC já promoveu dois cortes de 0,5 ponto percentual na taxa.

Segundo Moura, as decisões sobre a taxa básica levarão em conta fatores como a inflação corrente, as expectativas de inflação, a atividade econômica e o balanço de risco do BC.

O diretor lembrou ainda que a decisão sobre a Selic é tomada por nove dirigentes da autarquia --o presidente Roberto Campos Neto e oito diretores.

'A sinalização do Copom na última reunião é que o ritmo de redução de meio ponto percentual foi unanimidade', pontuou Moura, ao tratar da possibilidade de o ritmo de cortes ser alterado.

'Votei na última reunião por 0,50 ponto percentual da Selic. Qualquer mudança em minha opinião pessoal, se for o caso, só viria com base na análise do amplo conjunto de dados', acrescentou.

De acordo com o diretor, como as decisões do Copom são 'muito técnicas'. Mesmo se ele quisesse dar uma sinalização sobre a Selic, isso não seria possível por não ter 'todos os elementos' hoje.

Moura lembrou ainda que o Brasil foi um dos primeiros países a elevarem a Selic para combater a inflação e que, agora, o BC já tem a confiança necessária para dar continuidade ao ciclo de redução de juros.

CONFLITO NO ORIENTE MÉDIO

Questionado sobre o conflito entre Israel e Hamas no Oriente Médio, que desde a semana passada vem influenciando os preços dos ativos em todo o mundo, Moura afirmou que ele traz 'implicações econômicas', sendo que a mais óbvia ocorre no preço do petróleo.

'Mas o conflito no Oriente Médio está na fase inicial', ponderou o diretor. 'A incerteza afeta todos os países.'

Ao tratar do dólar, o diretor reiterou a visão do BC de que o regime de câmbio flutuante funciona como um 'amortecedor de incertezas'. Além disso, pontuou que as reservas internacionais funcionam como um 'colchão' de proteção.

'O colchão de reservas internacionais hoje em dia está adequado', disse.

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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