
BC quer preservar grau de liberdade para política de juros e vê Selic mais alta por mais tempo
BRASÍLIA (Reuters) - O Banco Central quer ter liberdade para decidir como conduzirá a política de juros à frente, inclusive sem indicar o nível de desaceleração do aperto monetário em maio, disseram nesta quinta-feira autoridades da autarquia, ressaltando a necessidade de um ciclo de aperto mais intenso e mais longo quando as expectativas de inflação estão fora da meta.
Em entrevista coletiva para comentar o Relatório de Política Monetária, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, e o diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, enfatizaram que há segurança de que a taxa Selic está em nível contracionista, ponderando que o BC precisará de dados para tomar suas próximas decisões.