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Bolsas e petróleo recuam com aumento de temores sobre coronavírus

Placeholder - loading - Bolsa de Nova York, Nova York, EUA, 25/02/2020. REUTERS/Brendan McDermid
Bolsa de Nova York, Nova York, EUA, 25/02/2020. REUTERS/Brendan McDermid
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Por Rodrigo Campos

NOVA YORK (Reuters) - Os preços das ações e do petróleo caíram novamente nesta terça-feira, com os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos tocando mínima, devido à crescente preocupação com os efeitos da disseminação do coronavírus na economia global.

As perdas ocorreram após os maiores recuos de ações em mais de dois anos na segunda-feira e aceleraram depois que os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) disseram que os americanos deveriam começar a se preparar para a disseminação do vírus.

O iene japonês se fortaleceu em relação ao dólar pela terceira sessão consecutiva, como sinal de que os comerciantes estão em busca de ativos relativamente mais seguros.

O vírus parecido com o da gripe já infectou mais de 80.000 pessoas, 10 vezes mais casos do que a epidemia de SARS em 2003. Vários países europeus estavam lidando com suas primeiras infecções, alimentando preocupações com uma pandemia.

A Organização Mundial da Saúde, no entanto, disse que a epidemia na China, onde começou em dezembro, atingiu o pico entre 23 de janeiro e 2 de fevereiro e está em declínio desde então.

Em Wall Street, onde as ações tiveram a maior queda em dois anos na segunda-feira, o S&P 500 registrou sua maior queda consecutiva desde agosto de 2015.

'Pela primeira vez em algum tempo, nós finalmente estamos acordando para o fato de que esse problema pode continuar por um período e ter um impacto significativo no crescimento econômico chinês e global e potencialmente nos Estados Unidos', disse Randy Frederick, vice-presidente de negociação e derivativos para Charles Schwab em Austin, Texas.

'Quando as pessoas reagem a isso porque não viajam, não vão a restaurantes ou fazem compras, isso terá um impacto imediato na economia. Depende de quanto tempo dura e quão amplo é o contágio', acrescentou ele, aconselhando que investidores aguardem pelo menos dois dias de alta antes de comprar ações novamente.

O índice Dow Jones caiu 3,15%, a 27.081 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 3,028002%, a 3.128 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 2,77%, a 8.966 pontos.

O europeu STOXX 600 recuou 1,76% e o índice MSCI que serve de referência para as ações ao redor do globo caiu 2,31%.

O MSCI para a região Ásia-Pacífico excluindo o Japão fechou com variação positiva de 0,14%, enquanto o japonês Nikkei perdeu 0,34%.

APOSTA EM CORTES DE JUROS

Os riscos são tais que os mercados de títulos estão apostando que os bancos centrais terão que vir ajudar com novos estímulos.

Os Fed Funds futuros subiram nos últimos dias para embutir uma chance de 50% de um corte de 0,25 ponto na taxa de juros no início de abril. No total, precificam mais de 0,50 ponto em reduções até o final do ano.

A indicação de queda nas taxas dos EUA atingiu o dólar contra uma cesta de moedas.

'O potencial de queda econômica a partir do vírus nas costas dos EUA esfriou o rali do dólar... derrubando os rendimentos do Tesouro para mínimas de vários anos', disse Joe Manimbo, analista de mercado sênior da Western Union Business Solutions.

O dólar caiu 0,361%, enquanto o euro teve alta de 0,27%, para 1,0881 dólar.

O iene subiu 0,54% em relação ao dólar, para 110,15 por dólar.

A libra esterlina foi negociada pela última vez a 1,3002 dólar, alta de 0,58% no dia.

O número de mortes e casos por coronavírus subiu Itália e vários países europeus estavam lidando com suas primeiras infecções, alimentando preocupações com uma pandemia.

A corrida para os títulos arrastou os rendimentos das notas do Tesouro dos EUA a 10 anos, para uma mínima recorde de 1,307%. O índice de referência dos EUA subiu 11/32, para render 1,3421%, ante 1,377% na segunda-feira.

O bônus de 30 anos estabeleceu um novo recorde em baixa de 1,786 e subiu 17/32, para render 1,8135%.

O ouro teve lucro após atingir o pico de sete anos durante a noite e caiu 1,6%, para 1.634,59 dólares a onça.

Os preços do petróleo continuaram caindo, uma vez que as preocupações com a demanda relacionadas à expansão do vírus superaram os cortes na oferta.

O petróleo dos EUA caiu 3,11%, para 49,83 dólares por barril, enquanto o Brent ficou em 54,76 dólares, uma queda de 2,74% no dia.

(Reportagem adicional de Ritvik Carvalho e Alex Lawler em Londres e Sinéad Carew e Kate Duguid em Nova York)

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

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