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Calor crescente pode custar 80 milhões de empregos até 2030, diz ONU

Placeholder - loading - Cevada em campo durante o pôr do sol em Cagnicourt, perto de Cambrai, na França REUTERS/Pascal Rossignol
Cevada em campo durante o pôr do sol em Cagnicourt, perto de Cambrai, na França REUTERS/Pascal Rossignol
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Por Lin Taylor

LONDRES (Thomson Reuters Foundation) - O calor crescente provocado pela mudança climática pode levar à perda de 80 milhões de empregos até 2030, e os países pobres seriam os mais atingidos, alertou a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira, o que coincide com recordes de temperaturas altas na Europa.

Um aumento de temperatura de 1,5 grau Celsius até o final do século poderia levar a uma queda de 2,2% nas horas de trabalho --o equivalente a 80 milhões de empregos de período integral-- e custar 2,4 trilhões de dólares à economia global, de acordo com projeções da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A OIT disse que as pessoas serão incapazes de trabalhar devido aos riscos de saúde causados pelas temperaturas mais elevadas.

'O impacto do estresse do calor na produtividade laboral é uma consequência séria da mudança climática, o que se soma a outros impactos adversos, como padrões de chuva em mutação, elevação do nível dos mares e perda de biodiversidade', disse Catherine Saget, da OIT.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que é provável que o estresse do calor ligado à mudança climática causará 38 mil mortes adicionais por ano em todo o mundo entre 2030 e 2050.

O estresse do calor ocorre quando o corpo absorve mais calor do que é tolerável. O calor extremo pode causar doenças relacionadas ao calor, como insolação e exaustão, aumentar a mortalidade e exacerbar problemas de saúde preexistentes.

Trabalhadores do agronegócio --especialmente as mulheres, que compõem a maior parte dos 940 milhões de empregados do setor-- serão os mais afetados, disse a OIT, representando cerca de 60% de todas as horas de trabalho devido ao estresse do calor até 2030.

Se as temperaturas globais subirem como previsto, a indústria da construção sofrerá cerca de 19% das horas de trabalho perdidas, e os países mais pobres do sudeste da Ásia e da África serão os mais afetados, acrescentou a OIT.

Os setores de transporte, turismo, esporte e industrial estão entre os que também serão afetados pelo calor crescente, disse a entidade.

As temperaturas já subiram cerca de 10 graus Celsius desde os tempos pré-industriais. Cientistas dizem que novas elevações ameaçam desencadear pontos de inflexão que poderiam tornar partes do mundo inabitáveis, devastar a agricultura e alagar cidades litorâneas.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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