NOTÍCIAS SOBRE calor

2024 será o ano mais quente da história, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (09) pelo Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia.

Este também deve ser o primeiro ano a registrar temperaturas médias globais 1,5ºC acima do período pré-industrial, de 1850 a 1900. A marca é parte do Acordo de Paris, firmado na conferência da ONU sobre o clima em 2015.

Por Helen Reid

LONDRES (Reuters) - Trabalhadores de alguns dos maiores centros de produção de vestuário do mundo em Bangladesh, Vietnã e Paquistão estão cada vez mais expostos ao calor extremo à medida que a mudança climática aumenta as temperaturas, segundo um relatório divulgado no domingo, um problema que os varejistas e as marcas multinacionais terão que ajudar a resolver.

2024 está perto de se tornar o ano mais quente da história. A previsão é da última edição do relatório Estado do Clima, divulgado pela Organização Meteorológica Mundial, uma agência da Nações Unidas.

De acordo com o documento, o período entre 2015 e 2024 representará os 10 anos mais quentes desde o início dos registros.

Seul quebrou um recorde de 118 anos ao registrar 26 noites consecutivas com termômetros acima dos 25ºC, como informa a Agência France Presse (AFP) com base em dados oficiais divulgados nesta sexta-feira (16).

"O ar frio não está vindo do norte. Como somos afetados pelo lado mais quente do sudoeste, a temperatura se mantém continuamente em torno de 25°C ou mais", explicou à AFP Youn Ki-han, diretor da Divisão de Previsão Meteorológica de Seul.

O planeta bateu recorde de calor pelo segundo dia consecutivo, de acordo com dados preliminares do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia.

A temperatura média na segunda-feira (22) chegou a 17,15ºC, ultrapassando em 0,06ºC a marca registrada no domingo (21).

O último domingo (21) foi o dia mais quente já registrado no mundo, de acordo com a série histórica do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, iniciada em 1940.

Segundo dados preliminares divulgados nesta terça-feira (23), a temperatura média do ar na superfície atingiu 17,09ºC. A marca anterior também era de julho do ano passado, quando os termômetros alcançaram 17,08ºC.

MADRI (Reuters) - A Espanha vai sofrer a primeira onda de calor do verão nesta quinta-feira, disse o serviço de meteorologia AEMET, e o governo começou a divulgar a sua campanha de alerta sobre os riscos das altas temperaturas para pessoas que trabalham principalmente sob o sol.

Depois de um verão mais ameno do que esperado na península ibérica, a AEMET prevê temperaturas que vão ultrapassar os 38 graus Celsius na maior parte do país nesta quinta, chegando a entre 42ºC e 44ºC no sul do país no vale Guadalquivir. O ápice vai ser na sexta, em que a maior parte do país vai ver a temperatura chegar em 40ºC.

Por Kate Abnett e Alison Withers

BRUXELAS (Reuters) - O mês passado foi o junho mais quente já registrado, disse o serviço de monitoramento de mudanças climáticas da União Europeia nesta segunda-feira, dando continuidade a uma série de temperaturas excepcionais que, segundo alguns cientistas, colocam 2024 no caminho para ser o ano mais quente já registrado no planeta.

Por Bernard Orr e David Stanway

PEQUIM/CINGAPURA (Reuters) - A China está enfrentando ondas de calor mais quentes e mais longas e chuvas fortes mais frequentes e imprevisíveis como resultado da mudança climática, alertou o departamento de meteorologia do país nesta quinta-feira, enquanto se prepara para outro verão escaldante.

(Reuters) - Mais de 100 milhões de pessoas nos Estados Unidos estavam sob alerta de calor neste domingo, com cidades da costa leste preparando-se para temperaturas recordes à medida que um domo de calor com perigosas condições expande-se para a costa oeste.

A previsão é que Baltimore e Filadélfia atinjam recordes próximos a 38º C no domingo, enquanto as temperaturas sobem para 32º C em estados como Idaho, Montana e Wyoming, até 15 graus acima do normal para esta época do ano.

CAIRO/RIYADH (Reuters) - Mais de 1.000 pessoas morreram durante o Hajj neste ano, segundo contabilidade da Reuters, enquanto o calor extremo atingiu os quase dois milhões de pessoas que participaram da peregrinação anual muçulmana a Meca.

A maioria das vítimas era do Egito. Fontes médicas e de segurança disseram à Reuters neste domingo que o número de mortos egípcios subiu para 672 e outros 25 ainda estavam desaparecidos.

Por Gloria Dickie

LONDRES (Reuters) - Ondas de calor mortais estão queimando cidades em quatro continentes enquanto o Hemisfério Norte marca o primeiro dia do verão, um sinal de que a mudança climática pode novamente ajudar a alimentar um calor recorde que pode superar o verão passado no Hemisfério Norte como o mais quente em 2.000 anos.