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Calor extremo coloca em risco trabalhadores de fábricas de vestuário, mostra estudo

Placeholder - loading - Produção de jeans em Daca  29/3/2023   REUTERS/Mohammad Ponir Hossain
Produção de jeans em Daca 29/3/2023 REUTERS/Mohammad Ponir Hossain
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Por Helen Reid

LONDRES (Reuters) - Trabalhadores de alguns dos maiores centros de produção de vestuário do mundo em Bangladesh, Vietnã e Paquistão estão cada vez mais expostos ao calor extremo à medida que a mudança climática aumenta as temperaturas, segundo um relatório divulgado no domingo, um problema que os varejistas e as marcas multinacionais terão que ajudar a resolver.

Novas regulamentações da União Europeia fazem com que os varejistas que vendem no bloco, como Inditex, H&M e Nike, sejam legalmente responsáveis pelas condições de seus fornecedores, pressionando-os a ajudar a financiar melhorias nas fábricas.

Em Daca, Hanói, Cidade de Ho Chi Minh, Phnom Penh e Karachi, o número de dias com temperaturas de 'bulbo úmido' - uma medida que leva em conta a temperatura do ar e a umidade - acima de 30,5 graus Celsius aumentou 42% em 2020-2024 em comparação com 2005-2009, apontaram os pesquisadores do Global Labor Institute da Universidade de Cornell.

Acima desse limite, a Organização Internacional do Trabalho recomenda tanto descanso quanto trabalho em uma determinada hora para manter níveis seguros de temperatura corporal central.

O relatório identificou apenas três varejistas - Nike, Levi's e VF Corp - que incluem especificamente protocolos para proteger os trabalhadores da exaustão pelo calor em seus códigos de conduta de fornecedores.

EMPRESAS ADVERTIDAS

'Estamos conversando com as marcas há muito tempo sobre essa questão, e só agora elas estão começando a voltar sua atenção para ela', disse Jason Judd, diretor executivo do Global Labor Institute da Universidade de Cornell, à Reuters.

'Se uma marca ou um varejista tiver conhecimento que as temperaturas em uma área de produção estão excessivamente altas ou prejudicando a saúde dos trabalhadores, eles são obrigados, de acordo com esse novo conjunto de regras, a fazer algo a respeito', acrescentou.

A Diretiva de Due Diligence de Sustentabilidade Corporativa da União Europeia entrou em vigor em julho e começará a ser aplicada a grandes empresas a partir de meados de 2027.

As soluções para resfriar as fábricas poderiam incluir melhor ventilação e sistemas de resfriamento por evaporação de água, em vez de ar condicionado caro e que consome muita energia, o que aumentaria as emissões de carbono dos fabricantes.

Alguns proprietários de fábricas provavelmente estariam dispostos a fazer esses investimentos por conta própria, já que o estresse causado pelo calor afeta significativamente a produtividade, disse Judd, mas as regras da UE destacam a responsabilidade das marcas de abordar o problema também.

O relatório também recomendou que os varejistas e as marcas invistam em salários mais altos e proteções de saúde para que os trabalhadores possam gerenciar o risco de perder dias de trabalho devido a ondas de calor.

O calor extremo e as inundações podem eliminar 65 bilhões de dólares em receitas de exportação de vestuário de Bangladesh, Camboja, Paquistão e Vietnã até 2030, segundo pesquisa realizada no ano passado pelo gerente de ativos Schroders e pelo Global Labor Institute.

Escrito por Reuters

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JOHN FOGERTY CELEBRA 80 ANOS

John Fogerty, lendário vocalista e fundador da banda Creedence Clearwater Revival, surpreendeu os fãs em seu aniversário de 80 anos, comemorado na quarta-feira, 28 de maio de 2025, com um anúncio histórico: o lançamento do álbum “Legacy: The Creedence Clearwater Revival Years”, que reúne novas versões de seus maiores sucessos — agora gravadas do seu jeito e com total liberdade artística.

Um presente para os fãs: regravações feitas com liberdade e emoção

Após uma longa batalha judicial pelos direitos autorais das canções do Creedence, Fogerty finalmente conquistou o que sempre foi seu por direito. E para celebrar essa vitória, o artista decidiu revisitar 20 clássicos atemporais que embalaram gerações, desta vez com um toque pessoal inédito.

“Queria dar aos fãs algo especial. Essa foi a minha forma de homenagear o passado e abrir um novo capítulo na minha vida musical”, declarou Fogerty à Rolling Stone.

“John’s Version”: nova sonoridade, mesma essência

A regravação das faixas — batizadas com a assinatura “John’s Version” — foi feita ao lado de seus filhos Shane e Tyler Fogerty, tornando o projeto um verdadeiro registro familiar. As novas versões de “Have You Ever Seen The Rain”, “Up Around The Bend” e “Porterville” já estão disponíveis nas plataformas digitais e mostram uma sonoridade mais clara, com maior fidelidade e profundidade, como destacou o próprio músico.

Segundo ele, a intenção não era reinventar os arranjos, mas manter-se fiel à essência das originais:

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