Cantoras de sucesso que mudaram a rota para trilhar carreira solo
Saiba mais sobre os caminhos trilhados pela Diana Ross, Beyoncé e Gwen Stefani
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Dentro da música, existem diversos caminhos pelos quais alguém pode encontrar sucesso. Às vezes, uma banda consegue conquistar um grande público e, mesmo com a fama, alguns membros decidem se tornar solistas. Quais cantoras começaram a história assim? A Antena 1 foi atrás de detalhes sobre a trajetória de algumas das maiores cantoras que mudaram o seu rumo na indústria musical para se dedicarem a carreira solo.
Diana Ross em The Supremes
Diana Ross, Mary Wilson, Florence Ballard e Betty McGlown formavam um dos grupos femininos mais lendários dos anos 1960 e 1970: o grupo americano de R&B The Supremes. Após o lançamento de seu grande sucesso 'Where Did My Love Go', em 1964, elas provaram ser uma competição para grandes nomes como The Beatles e Elvis Presley.
Embora todos os três membros do grupo fossem vocalistas, era evidente que Ross recebia mais destaque na banda. Tudo isso por conta do presidente da Motown Records. Berry Gordy sempre admitiu: “Eu estava loucamente apaixonado por Diana Ross. Ela foi a grande estrela da minha vida”.
Naturalmente, o chefe da gravadora fez tudo ao seu alcance para garantir que Ross se tornasse a “grande estrela” da indústria da música. Então, eventualmente, isso culminou com o desgaste da relação de Ross com as outras cantoras do grupo. Em 1970, Diana deixou a banda para seguir carreira solo. A banda tentou seguir, mas se desfez pouco tempo depois, em 1977.
Beyoncé em Destiny’s Child
Destiny's Child existe desde os anos 90 e resistiu a algumas mudanças em sua formação para chegar ao topo. Elas começaram ganhando reconhecimento como um quarteto harmonizador. Logo depois, a banda se tornou um trio composto por Beyoncé Knowles, Kelly Rowland e Michelle Williams. O grupo era dirigido pelo pai da Beyoncé, Mathew Knowles, e se consagrou como um dos "grupos vocais pop femininos mais vendidos da história".
Mas, no auge do sucesso do álbum “Survivor”, de 2001, as artistas anunciaram que estavam planejando seguir projetos solos. E quando fizeram essa pausa, os números mostraram que Beyoncé era a “estrela do grupo”. De acordo com a Billboard, o lançamento gospel de Michelle Williams, “Heart to Yours " vendeu 17 mil cópias em sua semana de pico. O projeto pop alternativo de Kelly Rowland, “Simply Deep”, vendeu 77 mil unidades em sua semana mais forte. Mas, o R&B de Beyoncé “Dangerously In Love" vendeu 317 mil cópias na primeira semana.
Os números foram tão gritantes que o projeto solo da Beyoncé virou alvo de “competição” até entre os alcances do grupo junto. Depois que ter o gostinho de como seria sua carreira sem Rowland e Williams, foi apenas uma questão de tempo para que elas gradualmente se separassem.
Gwen Stefani em No Doubt
No Doubt.Divulgação
O No Doubt, banda de rock dos anos 90, alcançou a fama com o seu terceiro álbum, “Tragic Kingdom”, de 1995, que contemplava o hit "Don't Speak". O tema da canção era sobre o término da vocalista Gwen Stefani e do baixista Tony Kanal. Não é surpresa: um grupo, que alcançou o sucesso por causa de uma separação, estaria sujeito a rumores constantes de separação.
“Quando eu estava escrevendo naquela época, eu era tão ingênua que não sabia que alguém iria ouvir isso”, disse Stefani. “Estávamos trabalhando nesse álbum por tanto tempo antes de ser lançado. Então eu acho que quando tem algo tão honesto, real e puro – e não feito por nenhuma outra razão além de dizer para o seu próprio coração – as pessoas se conectam a isso”.
Mesmo com o sucesso, a vocalista sentia “dor de ter que trabalhar com o seu primeiro namorado”. Então, depois do lançamento do quinto álbum, o grupo entrou em hiato em 2001. Assim, Stefani embarcou em sua carreira solo, durante a qual ela produziu sucessos como "Hollaback Girl", "Rich Girl" e "Sweet Escape".
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