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Semana do rock: 5 álbuns que influenciaram a cena contra-cultural

Veja algumas discografias que mudaram o rumo do gênero para sempre

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5 álbuns que influenciaram a cena contracultural.Divulgação
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Existem milhares de obras marcantes para a história do Rock’n’Roll. Mas, como em qualquer outro gênero, existem pioneiros que, com sua criatividade e inovação, mudaram a conjuntura deste universo. Nesta matéria foram selecionadas peças conceituais que surgiram dos anos 60 em diante, a partir de uma mescla de sua popularidade junto com a grandeza de sua sonoridade.

Aqui, saudamos o apogeu original do rock, com algumas bandas que foram pilares para a revolução do gênero. Todas as obras escolhidas incluem canções que continuaram exercendo uma influência consistente na cultura popular daquela década em diante.


Beatles

Capa do álbum dos Beatles de 1967.Divulgação
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É praticamente impossível chegar em um acordo sobre qual é o melhor álbum dos Beatles. Mas, um disco que foi divisores de águas veio em 1967, o oitavo álbum de estúdios da banda, “Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band”. Neste projeto estão canções como "Lucy In The Sky With Diamonds", "With a Little Help From My Friends", "Getting Better" e "A Day in the Life".

Ao todo, os Beatles, George Martin e o engenheiro Geoff Emerick passaram 700 horas na produção do disco. E toda a elaboração entre os três resultou em um dos maiores álbuns na história da música. As técnicas de gravação desenvolvidas na Abbey Road Studios, que buscava revolucionar a sonoridade dos Beatles, fez com que o tempo dedicado garantisse um resultado brilhante. A revista Rolling Stone classificou a obra em primeiro lugar em sua lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos.


Queen

Álbum do Queen de 1975.Divulgação
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A obra-prima do Queen foi o quarto álbum da banda, “A Night At The Opera”. Este foi o projeto que os transformaria de uma banda em ascensão para astros do rock. Tudo, desde o título (emprestado do filme The Marx Brothers de 1935) até as músicas e a capa do álbum somado se transformaram em um pacote majestoso.

As 12 faixas que compõem o disco quebraram a marca de 43 minutos de música e, como seu antecessor, a sequência das faixas criou a sua própria dinâmica. Ele deve ser ouvido na íntegra, em vez da reprodução aleatória. Nele estão os sucessosBohemian Rhapsody”, “Love of My Life”, “You’re My Bestfriend” e “God Save The Queen”. Em sua construção, a banda desenvolveu coletivamente um álbum harmonioso e de grande sonoridade.


David Bowie

Álbum de David Bowie de 1972.Divulgação
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No álbum “The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars” de 1972, David Bowie inventou um alter-ego que mudou a música para sempre. O fascínio do artista por viagens espaciais e ficção científica já havia ficado evidente seus trabalhos anteriores como “Space Oddity” e “Life on Mars?”, mas desta vez ele foi atraído para algo mais abrangente. No final dos anos 60, ele surgiu com a ideia de sua nova criação, Ziggy Stardust. Nele, estão as canções “Starman”, “Lady Stardust”, “Moonage Daydream”, “Rock 'n' Roll Suicide”, entre outras.

Ao encarnar o personagem, o músico se tornou uma estrela do rock alienígena enviada à Terra como um mensageiro. A trama contava que a humanidade havia chegado aos seus últimos cinco anos de existência e Ziggy foi enviado para trazer uma mensagem esperançosa: era uma figura hedonista e selvagem, mas no fundo comunicava paz e amor. No final, ele foi destruído por seus próprios excessos e seus fãs.


Pink Floyd

Álbum do Pink Floyd de 1973.Divulgação
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A lendária obra de 1973 do Pink Floyd, “The Dark Side Of The Moon”, é um dos títulos verdadeiramente colossais do rock. O sucesso estratosférico do disco é notável, e os temas que ele aborda, de forma taciturna, são a morte e a loucura. Trabalhando em conjunto com o engenheiro Alan Parsons, o Pink Floyd compilou o álbum a partir de sessões prolongadas nos estúdios de Abbey Road, em Londres, de junho de 1972 a janeiro de 1973.

A banda estava empenhada em extravagar em suas criações, sem limites, e com várias faixas mais desafiadoras. Isso resultou em experimentos com sintetizadores e o surgimento de sons futuristas, com novas técnicas incluindo gravação multipista e loops de fita. O projeto também continha diversas das canções mais seminais do Pink Floyd, como “Time”, “Money”, “The Great Gig In The Sky” e “Us and Them”.


Janis Joplin

Álbum de Janis Joplin de 1971.Divulgação
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Janis Joplin foi a primeira cantora a ser apelidada de rainha do rock. Com sua voz rouca, personalidade carismática, rude e vulnerável, a artista conquistou um espaço no universo dominado por homens e abriu alas para inúmeras mulheres no gênero. No verão de 1970, Joplin fez a turnê Festival Express com sua banda recém-formada Full Tilt Boogie, com a qual gravaria seu último disco, “Pearl”.

O álbum póstumo da artista é um impressionante testemunho de sua capacidade de criar coisas bonitas a partir da dor infligida a ela pelo mundo exterior. Contendo algumas de suas canções mais conhecidas, como “Mercedes Benz”, “Me And Bobby McGee” e “Cry Baby”, a obra revela um paradoxo que retrata uma mulher que, antes estava perdida nos seus caminhos, e que, no final, encontrou sua voz.

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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