China quer criar estações de geração de energia solar no espaço
A ideia é bastante inovadora, mas já era pensada em 1970.
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A China se tornou uma potência também quando o assunto é energia solar. Agora, o país pretende estender seu domínio nesse setor também para o espaço!
Em entrevista dada ao jornal “China Daily”, no começo deste ano, Xie Gengxin, vice-diretor do Instituto Chongqing de Pesquisa e Inovação Colaborativa para Integração Civil-Militar no sudoeste da China, disse que pesquisadores da Universidade de Chongqing, da Academia de Tecnologia Espacial de Xi’na e da Universidade de Xidian iniciaram os projetos para testes destinados a verificar a viabilidade teórica de uma estação de energia solar na órbita terrestre.
O objetivo dos estudiosos é colocar a estação em atividade até 2050. Isso tornaria a China o primeiro país a captar a energia do Sol no espaço e transmiti-la à Terra.
O investimento inicial, de US$ 15 milhões, será feito pelo governo do distrito de Bishan. Se bem-sucedido, o projeto ajudará a reduzir a poluição terrestre e a amenizar problemas de distribuição de energia.
E essa ideia, apesar de bastante inovadora, já é antiga. Já nos anos 1970 se pensava em captar energia do sol para abastecer o país, mas dificuldades tecnológicas da época impediram o desenvolvimento de um projeto desse porte.
Outro obstáculo é o custo de uma usina solar espacial. Uma unidade dessas instalações pesa milhares de toneladas, e lançá-la de terra ou construí-la no espaço não sai nada barato.
Mas felizmente a situação hoje é bem diferente. Entre os progressos, estão a maior facilidade da transmissão sem fio e no design e na eficiência das células fotovoltaicas, por exemplo. E empresas como a SpaceX estão rapidamente reduzindo os custos de lançamento.
Em 1990, a Nasa se esforçou neste campo e John Mankins, físico que liderou os projetos da época, afirmou que uma forma de aproveitar a energia solar no espaço seria lançar dezenas de milhares de “satélites solares”. Juntos, eles formariam uma enorme estrutura cônica orbitando a 35 mil quilômetros da Terra.
Eles seriam cobertos com os painéis fotovoltaicos que converteriam a luz solar em eletricidade. Esta seria transformada em micro-ondas e irradiada sem fio para receptores baseados em terra.
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