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CODA: O filme que reuniu “Starman” e “Both Sides Now” para vencer o Oscar

Conheça as referências da produção a Bob Dylan, David Bowie e Joni Mitchell

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O Oscar 2024 chegou ao fim com a entrega da estatueta dourada de Melhor Filme a “Oppenheimer”, uma produção dirigida por Christopher Nolan e protagonizada pelo ator irlandês, Cillian Murphy. Mas com o fim da temporada de premiações deste ano, surge uma nova pergunta: Quem foram os vencedores do prêmio principal da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas nos últimos anos?

E desta mesma pergunta, podemos resgatar uma obra que referenciou grandes ícones da indústria musical para vencer o Oscar de Melhor Filme em 2022. Há duas temporadas atrás, Sian Heder dirigiu um longa-metragem que apresentou uma citação de David Bowie a ninguém menos do que Bob Dylan, além de ter introduzido uma canção de Joni Mitchell como ponto principal da sua trilha sonora. Confira:

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Em 1972, David Bowie escreveu uma música para Bob Dylan, reverenciando algumas características vocais do maior compositor de todos os tempos, segundo a revista Rolling Stone. Na época, Bowie afirmou que Dylan possuía uma voz de “areia e cola”, ressaltando a sua capacidade de perpetuar mensagens significativas para os seus fãs, mesmo às cantando com uma voz áspera, nasalada e arranhada.

“A Song For Bob Dylan” foi lançada como a nona faixa do disco “Hunky Dory” e, sobretudo, eternizada como uma homenagem do Camaleão do Rock a um dos seus compositores preferidos.

50 anos depois, a interação entre estes gigantes da indústria musical continuou extremamente conhecida dentro da cultura popular e acabou resultando em uma citação dentro do roteiro de CODA, produção vencedora do Oscar de Melhor Filme de 2022.

No longa, a personagem vivida por Emilia Jones enfrenta o seu medo de cantar em público e expressar os seus sentimentos, após ser provocada pelo seu professor de canto com a característica citação de “areia e cola”. Mas as referências do filme a David Bowie não pararam por aí! Na realidade, o desenvolvimento da obra contou com um coro da canção “Starman”, uma das faixas mais conhecidas e reproduzidas da discografia do artista.

Por outro lado, o clímax da produção se desenvolveu ao redor dos ensaios da protagonista para interpretar a canção “Both Sides Now”, um clássico da discografia da artista canadense, Joni Mitchell. E nesse quesito, Emilia entregou um espetáculo vocal digno de elogios da própria autora da canção.

Além disso, a canção folk dos anos 60 utilizada pelo filme voltou à tona nesta temporada de premiações, quando Joni Mitchel aos 80 anos de idade se apresentou pela primeira vez na sua vida durante a cerimônia do Grammy Awards. O momento, por sua vez, atuou como uma homenagem à carreira de uma das artistas mais emblemáticas de todos os tempos e ficou marcado com uma das passagens mais icônicas desta edição.

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Placeholder - loading - Imagem da notícia LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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