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Comércio de discos nos Estados Unidos atinge topo de vendas na semana

Billie Eilish domina a parada em comércio independente

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O Record Store Day, um dos eventos comerciais da indústria da música mais importantes dos Estados Unidos, registrou um salto de vendas históricos durante este inicio de setembro. Após uma queda praticamente vertiginosa do mercado musical, que ocorreu no dia 29 de agosto, houve um aumento significativo de 26% no consumo deste material, e fixou esta semana como a maior de todo o ano para as lojas independentes.

Veja também: Forbes anuncia os 100 artistas mais bem pagos de 2020

Cerca de 802 mil cópias foram vendidas até o dia 3 de setembro em pequenos negócios e lojas independentes de discos físicos. Este número sugere que no total, a distribuição deste ano seja maior que a do ano passado, que somou a vazão de 1 milhão e 243 mil cópias. Um fator decisivo para o aumento da demanda ser tão repentino é a escolha de dividir o evento em 3 datas, graças a pandemia do novo coronavírus.

Originalmente, o Record Store Day iria ocorrer no dia 18 de abril, mas foi adiado e separado entre os dias 29 de agosto, 26 de setembro e 24 de outubro. A estratégia foi pensada para se alinhar ao lançamento dos discos mais esperados do ano, já que houve uma prorrogação massiva nas produções em toda a indústria musical, seja pelos estúdios fechados, ou os artistas que resolveram tirar uma pausa.

Estes números sugerem um novo respiro para as lojas de discos independentes e comércios menores, que foram extremamente impactados por conta do distanciamento social. É curioso notar que a cantora Billie Eillish domina o topo das vendas nestes mercados, com o disco ao vivo “Live at Third Man Records”, com 13 mil vendas. A expectativa era do disco “Folklore”, da artista Taylor Swift, estar em primeiro lugar na lista, mas é encontrada apenas em terceiro.

Confira a lista dos 10 discos mais vendidos em pequenos negócios, ou lojas independentes (na semana até 12 de setembro):

1. Billie Eilish, Live at Third Man Records (13,000)

2. David Bowie, ChangesNowBowie (10,000)

3. Taylor Swift, Folklore (9,000)

4. Metallica, S&M2 (9,000)

5. David Bowie, I’m Only Dancing (The Soul Tour ’74) (9,000)

6. Gorillaz, D-Sides (9,000)

7. Gorillaz, G-Sides (9,000)

8. Tyler, The Creator, Cherry Bomb (7,000)

9. The Cure, Bloodflowers (7,000)

10. The Who, Odds & Sods (7,000)

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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