Comissão do Senado aprova projeto que exige contribuição de serviços de streaming
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BRASÍLIA (Reuters) - A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira um projeto que regulamenta os serviços de oferta de vídeo sob demanda -- conhecido como streaming -- e determina que eles recolham a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), que poderá ser reduzida pela metade caso haja conteúdo nacional na plataforma.
Por ter tramitado em caráter terminativo, a proposta não precisa necessariamente ser submetida a voto no plenário do Senado e pode seguir direto para a Câmara, a não ser que seja aprovado um recurso pedindo exatamente a análise pelo conjunto de senadores. Já foi apresentado um requerimento do tipo, mas ele ainda não passou por deliberação.
Segundo a Agência Senado, a Condecine será anual e terá alíquota máxima de 3% da receita bruta das empresas.
Aquelas com faturamento anual acima de 96 milhões de reais ficarão sujeitas à taxa de 3%, explica a Agência Senado. Empresas com faturamento entre 4,8 milhões de reais e 96 milhões de reais deverão recolher 1,5%. Para os serviços com faturamento inferior a 4,8 milhões de reais a alíquota será zero, acrescenta a agência.
A contribuição terá o valor reduzido pela metade caso pelo menos metade do conteúdo do catálogo seja nacional.
O texto abarca a regulamentação da prestação de serviço de vídeo sob demanda, de plataformas de compartilhamento de conteúdos audiovisuais e de televisão por protocolo de internet.
As regras são válidas para todas as empresas com base no Brasil, independentemente da localização da sede ou da infraestrutura para prestação do serviço, disse a agência.
(Redação Brasília)
Escrito por Reuters
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