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Congresso abordará temas polêmicos após primeiro turno das eleições

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Por Maria Carolina Marcello e Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - Passado o período crítico das eleições para o Legislativo, o Congresso volta a se reunir em outubro com uma pauta recheada de matérias de peso, seja por seu impacto fiscal, seja pela necessidade do governo em vê-las aprovadas.

A pauta de sessão do Senado agendada para o dia 9 de outubro, logo após os primeiro turno das eleições gerais, lista dois itens que se encaixam nesse perfil: medida provisória que amplia a renegociação de dívidas rurais e projeto que trata da privatização das distribuidoras da Eletrobras.

Aprovada pela Câmara dos Deputados na última semana em um esforço concentrado, a MP das dívidas rurais explicitou, segundo uma fonte que acompanhou as negociações em plenário, a fragilidade do governo do presidente Michel Temer não só frente à chamada bancada ruralista, mas também diante de aliados, preocupados em evitar indisposições com o eleitorado em suas bases.

Talvez por isso, o texto da medida tenha sido alterado de forma a resultar num impacto dez vezes maior do que o originalmente previsto. Originalmente, a MP editada pelo governo previa um impacto de 1,5 bilhão de reais.

Mas mudanças promovidas no texto levaram a equipe econômica a estimativas de impacto superiores ao patamar estimado pelo relator da matéria, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), que responde pela liderança do governo na Casa. O parlamentar afirma em texto divulgado por sua assessoria que as mudanças promovidas no texto da MP resultam em impacto de 2 bilhões de reais e credita a estimativa a uma consultoria do Senado.

O Ministério da Fazenda, no entanto, inicialmente avaliou o impacto em 6 bilhões de reais, segundo uma fonte, mas cálculos posteriores apontam para um rombo de 17 bilhões de reais no pior cenário, segundo outra fonte da pasta.

'Depois de ouvirmos parlamentares, o setor produtivo e o governo federal, chegamos a um texto equilibrado e que dará fôlego financeiro a milhares de produtores rurais que passam por extremas dificuldades para manterem a produção agrícola no país', afirma o relator, no texto divulgado pela assessoria.

Na mesma linha, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), líder da Maioria e do MDB no Senado, afirma que não é o caso de classificar a MP como uma 'pauta-bomba', já que dará fôlego a produtores rurais.

'Você está falando do setor produtivo, e não é o setor produtivo que tem crédito fácil, que tem capital de giro. Você está falando de setores que dependem disso, que têm dificuldades', disse.

'Não se pode esquecer o quanto disso vem de retorno tributário ao ser concedido. No caso da agricultura familiar, se você não dá esse rebate para a liquidação de crédito, ele não vai produzir novamente, e então os hortifruti vão ficar mais caros.'

A MP autoriza até 21 de dezembro de 2019 a concessão de rebates para a liquidação de operações de crédito rural referentes a uma ou mais operações do mesmo mutuário contratadas até 31 de dezembro de 2011, válida para a dívidas até 200 mil reais. Segundo a assessoria do relator, a regra é direcionada a casos localizados na área de abrangência das superintendências de desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e da Amazônia (Sudam), com descontos que podem chegar a 95 por cento.

Ainda segundo a assessoria do senador, o rebate será de 60 por cento nas operações das demais regiões no âmbito do Pronaf até 31 de dezembro de 2006, enquanto o desconto será de 30 por cento nas operações contratadas entre 1º de janeiro de 2007 e 31 de dezembro de 2011.

No caso do projeto que autoriza a União a licitar concessões de serviço de distribuição administradas pela Eletrobras, há um acordo entre o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e Bezerra, que também relata a proposta nas comissões de Assuntos Econômicos e de Constituição e Justiça da Casa. O parlamentar anunciou a previsão de votação do projeto no dia 9.

O acordo, que para ser fechado embutiu o adiamento da votação da matéria na última semana, prevê, inclusive, que não haverá obstáculos à aprovação da proposta em plenário. Isso só ocorrerá, entretanto, após a análise do texto na CCJ. O projeto é encarado com máxima prioridade pelo governo.

O Congresso pode analisar ainda, segundo a senadora Tebet, um veto ao reajuste do piso nacional de agentes comunitários de saúde, que, se derrubado, pode gerar um impacto de aproximadamente 4 bilhões de reais às contas públicas. Há uma sessão conjunta do Congresso Nacional prevista para 10 de outubro, que pode se debruçar sobre o assunto.

'Eu tenho a impressão que vamos ficar em cima disso, no máximo, pelo menos entre o primeiro e o segundo turno das eleições', avaliou a senadora.

Segundo ela, outro projeto tido como polêmico, que trata da chamada cessão onerosa, ainda requer tempo de discussão e pode depender de quem sair vitorioso da disputa pelo Palácio do Planalto em outubro.

A proposta promete abrir caminho para a realização de um mega leilão de áreas para a produção de petróleo do pré-sal, ainda neste ano, além de viabilizar um acordo entre a Petrobras e a União, necessário para o certame.

Escrito por Thomson Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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