Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

Conselho de Ética da Câmara aprova cassação de Chiquinho Brazão

Placeholder - loading - Deputado Chiquinho Brazão chega a Brasília 24/03/2024 REUTERS/Ueslei Marcelino
Deputado Chiquinho Brazão chega a Brasília 24/03/2024 REUTERS/Ueslei Marcelino
Ver comentários

Publicada em  

Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - O Conselho de Ética da Câmara aprovou nesta quarta-feira um parecer que recomenda a cassação do mandato do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018.

Elaborado pela deputada Jack Rocha (PT-ES), o parecer pela perda do mandato de Brazão ainda precisa ser submetido ao plenário da Casa, em votação aberta e nominal. São necessários 257 votos ao menos para aprovar a cassação.

Antes disso, no entanto, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara pode ser acionada, caso haja recurso do parlamentar, e teria o prazo de cinco dias úteis para se pronunciar.

Em breve declaração por videoconferência no Conselho de Ética antes de passar a palavra para seu advogado, Brazão negou que tivesse qualquer motivo para encomendar a morte da vereadora.

'A vereadora Marielle era minha amiga, comprovadamente nas filmagens... não teria qualquer motivo', disse o parlamentar.

Brazão, o irmão dele, Domingos Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa são réus em ação que corre no Supremo Tribunal Federal (STF).

A investigação do assassinato de Marielle vinha se arrastando há anos, mas teve uma reviravolta em março passado, após a Polícia Federal determinar a prisão dos irmãos Brazão e de Barbosa.

O assassinato de Marielle e seu motorista em de 14 de março de 2018 quando saíam de um evento político deu uma amostra do nível de infiltração do crime organizado nos órgãos públicos do Rio de Janeiro.

O advogado de Chiquinho Brazão, Cleber Lopes, negou qualquer envolvimento de seu cliente com o crime organizado.

'Quem conhece a realidade do Rio de Janeiro sabe disto: se o sujeito tem o carimbo da milícia, se ele é miliciano, ele não entra em área dominada pelo tráfico... Se o sujeito tem o carimbo do tráfico, ele não entra em comunidade dominada pela milícia. E o deputado Chiquinho Brazão, pelo mapa eleitoral que nós temos, tinha voto tanto em área de milícia quanto em área dominada pelo tráfico', argumentou o advogado no Conselho de Ética nesta quarta-feira.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

22 H
  1. Home
  2. noticias
  3. conselho de etica da camara …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.