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Conselho de supervisão da Meta diz para empresa permitir mensagens de 'morte a Khamenei'

Placeholder - loading - Logotipo da Meta Platforms é visto em Bruxelas, na Bélgica. 06/12/2022. REUTERS/Yves Herman
Logotipo da Meta Platforms é visto em Bruxelas, na Bélgica. 06/12/2022. REUTERS/Yves Herman

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Por Katie Paul

PALO ALTO, Estados Unidos (Reuters) - O conselho de supervisão da Meta anulou nesta segunda-feira decisão da empresa de remover uma publicação do Facebook que usava o slogan 'morte a Khamenei' para criticar o líder iraniano, dizendo que a mensagem não violou regra que proíbe ameaças violentas.

O conselho, que é financiado pela Meta, mas opera de forma independente, disse que a frase é frequentemente usada para significar 'abaixo Khamenei' em referência ao líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, que vem liderando uma violenta repressão aos protestos em todo o país nos últimos meses.

O grupo também defendeu que a empresa desenvolva melhores maneiras de incluir esse contexto em suas políticas de conteúdo e defina claramente quando ameaças retóricas contra chefes de Estado são permitidas.

'No contexto do cargo e da situação social, política e linguística mais ampla no Irã, 'marg bar Khamenei' deve ser entendido como 'abaixo'. É um slogan retórico e político, não uma ameaça crível', disse o conselho de supervisão da Meta, dona do Facebook, do Instagram e do Whatsapp.

O Irã tem sido dominado por manifestações desde meados de setembro, após a morte de uma iraniana curda de 22 anos, presa por usar 'trajes inadequados' sob o rígido código de vestimenta do país para mulheres.

A Meta proíbe linguagem que incita 'violência grave', mas afirma que tenta evitar exageros, limitando a aplicação da regra a ameaças críveis e deixando, com isso, ambiguidade sobre quando, como e contra quem a norma se aplica.

Depois que a Rússia invadiu a Ucrânia no ano passado, por exemplo, a Meta introduziu uma isenção temporária para permitir pedidos de morte ao presidente russo, Vladimir Putin, com o objetivo de dar aos usuários da região espaço para expressar sua raiva pela guerra. No entanto, dias depois, reverteu a flexibilização depois que a Reuters publico sobre sua existência.

O conselho de supervisão da Meta afirmou que a decisão sobre as mensagens contra Khamenei difere da adotada sobre o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro do ano passado, pois, no entender do grupo, políticos norte-americanos ficaram sob 'claro risco' diante do contexto pós-eleitoral dos Estados Unidos e 'morte a', em inglês, não é um comentário retórico.

Nesta segunda-feira, a Meta disse que está removendo de suas plataformas conteúdo de apoio ou exaltação ao ataque contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, perpetrado por golpistas bolsonaristas no domingo.

Escrito por Reuters

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