Contato com a natureza pode melhorar a depressão e a ansiedade
Segundo especialistas, mais espaços verdes deviam ser construídos nas grandes cidades.
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A ONG The Nature Conservancy (TNC) se juntou à Universidade de Virginia e ao Cenro de Resistência de Estocolmo para analisar a relação entre o contato com a natureza e a qualidade da saúde mental das pessoas.
Publicado na revista Sustainable Earth, o estudo destacou que quase metade da população das grandes cidades já sofre com problemas relacionados à saúde mental.
Atualmente, apenas 13% da população urbana mundial vive próxima à natureza. E a tendência é que o número de pessoas vivendo em grandes cidades aumente cada vez mais. Em 2050, além da população atual, 2,4 bilhões viverão em áreas urbanas.
Estudos sobre economia, saúde e meio ambiente mostram que o mesmo potencial de interação humana que faz com que as cidades sejam atraentes para produtividade, criatividade e inovação também contribui cada vez mais para o fenômeno de “penalidade psicológica urbana”. E isso representa o aumento do estresse e dos transtornos mentais.
Como resposta a isso, estudos anteriores provaram que até mesmo rápidas interações com a natureza podem trazer benefícios à saúde, aliviando os sintomas de transtornos mentais, como depressão e ansiedade, por exemplo.
Para aumentar o contato com a natureza em grandes cidades, o gerente de conservação para segurança hídrica da TNC, Samuel Barrêto, explica que espaços verdes têm que ser incluídos no desenho do plano diretor (instrumento usado para definir o desenvolvimento dos centros urbanos).
“O significado da natureza no dia a dia das pessoas precisa ser compreendido também como uma questão de saúde pública. É possível criar espaços como parques, praças e revitalizar as marginais dos rios para garantir esses benefícios”, explicou.
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