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Coreia do Sul aprova lei que proíbe consumo de carne de cachorro

Placeholder - loading - Cães em suas jaulas em fazenda de criação de cães para produção de carne de cachorro para consumo humano em Hwaseong, na Coreia do Sul 21/11/2023 REUTERS/Kim Hong-Ji
Cães em suas jaulas em fazenda de criação de cães para produção de carne de cachorro para consumo humano em Hwaseong, na Coreia do Sul 21/11/2023 REUTERS/Kim Hong-Ji
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Por Hyonhee Shin

SEUL (Reuters) - O Parlamento da Coreia do Sul aprovou nesta terça-feira um projeto de lei que proíbe o consumo e a venda de carne de cachorro, uma medida que acabará com essa prática secular controversa em meio ao crescente apoio ao bem-estar animal.

Comer carne de cachorro já foi visto como uma forma de melhorar a resistência no úmido verão sul-coreano. Mas a prática se tornou rara -- em grande parte limitada a algumas pessoas mais velhas e a restaurantes específicos -- à medida que mais sul-coreanos consideram os cães como animais de estimação da família e à medida que crescem as críticas à forma como os cães são abatidos.

Os ativistas afirmam que a maioria dos cães é eletrocutada ou enforcada quando abatidos para a produção de carne, embora os criadores e comerciantes argumentem que houve progresso em tornar o abate mais humano.

O apoio à proibição cresceu sob o comando do presidente Yoon Suk Yeol, um amante dos animais que possui seis cães e oito gatos com a primeira-dama Kim Keon Hee, também uma crítica veemente do consumo de carne de cachorro.

A posse de animais de estimação também aumentou ao longo dos anos. Um em cada quatro lares sul-coreanos tinha um cachorro de estimação em 2022, em comparação com 16% em 2010, segundo dados do governo.

Proposto pelo partido governista e com raro apoio bipartidário, o projeto de lei foi aprovado por uma esmagadora maioria de 208 votos, com duas abstenções no Parlamento de câmara única.

A legislação, que declara que seu objetivo é 'erradicar o consumo de cães', entrará em vigor após um período de carência de três anos. A criação e o abate de cães para produzir carne para consumo humano serão punidos com até três anos de prisão ou multa de 30 milhões de wons (22.800 dólares). O projeto de lei não estipula nenhuma penalidade para o consumo de carne de cachorro em si.

'Isso é história em construção', disse Chae Jung-ah, diretor executivo da Humane Society International Korea, um grupo de proteção animal. 'Atingimos o ponto de inflexão em que a maioria dos cidadãos coreanos rejeita comer cães e quer ver esse sofrimento relegado aos livros de história.'

Em uma pesquisa divulgada na segunda-feira pela Animal Welfare Awareness, Research and Education, um think tank com sede em Seul, mais de 94% dos entrevistados disseram que não comeram carne de cachorro no ano passado e cerca de 93% disseram que não o fariam no futuro.

Outras pesquisas mostraram que o apoio à proibição está em torno de 56%.

Esforços anteriores para proibir a venda de carne de cachorro fracassaram diante dos protestos do setor e o projeto de lei busca fornecer uma compensação para que as empresas possam sair do comércio.

Son Won-hak, funcionário da Associação Coreana de Cães Comestíveis, uma coalizão de criadores e vendedores, disse que o grupo planeja levar o assunto ao Tribunal Constitucional do país para questionar a legitimidade da lei, mas não entrou em detalhes.

No entanto, antes da aprovação do projeto de lei, seus membros fizeram exigências de indenização caso ele se tornasse lei. Eles estão buscando pelo menos 2 milhões de wons (1.520 dólares) por cão para compensar as perdas nos próximos cinco anos, além dos custos das instalações que serão extintas.

O Ministério da Agricultura disse que consultará as empresas relevantes para garantir que elas continuem operando de forma estável e forneçam 'suporte máximo dentro de uma faixa razoável'.

O ministério estimou que, em abril de 2022, cerca de 1.100 fazendas estavam criando 570.000 cães para serem servidos em cerca de 1.600 restaurantes.

A associação de fazendeiros disse que a proibição afetará 3.500 fazendas que criam 1,5 milhão de cães, bem como 3.000 restaurantes.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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