Cortar o leite do cardápio por modismo pode prejudicar a saúde
Parte das pessoas que se dizem intolerantes ao leite não tem um diagnóstico médico que comprove isso.
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A Sociedade Nacional de Osteoporose, na Inglaterra, destacou em um estudo recente que o hábito de eliminar leite e derivados do cardápio está se tornando cada vez mais comum. Em um pesquisa com 2 mil pessoas, um quinto dos jovens abaixo dos 25 anos removeram esses produtos do dia a dia.
“A dieta no começo da vida adulta é importante para os ossos. Quando chegamos perto dos 30 anos, é tarde para reverter os danos causados pela alimentação deficiente em nutrientes”, explica Susan Lanham-New, da associação britânica. “Nessa época, a oportunidade de construir ossos fortes já passou”, complementa.
Os resultados deste estudo dialogam com outro realizado pela Agência de Normas Alimentares, um órgão governamental. De acordo com a investigação, quase metade dos indivíduos entre 16 e 24 anos que foram questionados afirmaram possuir algum tipo de intolerância aos laticínios. Apesar disso, apenas 24 por cento tinham um diagnóstico médico que assegurava a presença dessa condição.
Segundo especialistas, o problema não é a falta do leite em si (ou de seus derivados), mas sim do cálcio - nutriente essencial para a saúde dos ossos.
Um levantamento de 2012 encomendado pela Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso) mostrou que 90 por cento das mulheres brasileiras não ingeriam quantidades ideais do mineral – o que corresponde a 1 000 miligramas por dia antes da menopausa e de 1 300 depois dela.
É essencial, portanto, que aqueles que não consomem laticínios procurem outras formas de assegurar a dose adequada de cálcio. Boas opções são brócolis, couve, rúcula, sementes, castanhas e leites vegetais fortificados.
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Escrito por Redação
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